metropoles.com

Escritório do crime cobrava até R$ 1,5 milhão por morte, diz delegado

O grupo é investigado por denúncias de que eles seriam matadores de aluguel para organizações criminosas

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Twitter
Foto colorida de Marielle Franco segurando microfone e sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Marielle Franco segurando microfone e sorrindo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Twitter

Investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e pelo Ministério Público estadual a respeito do chamado “escritório do crime” identificou que os responsáveis pelo grupo cobravam cifras milionárias para cada assassinato encomendado.

“Foram prisões relevantes, não só para esclarecer os casos em andamento na DH, como para proteger a população do Rio, uma vez que eles matavam por dinheiro. Eles cobravam de R$1 milhão a R$ 1,5 milhão”, disse o chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), o delegado Antônio Ricardo Nunes, à imprensa.

O grupo é formado por policiais e ex-policiais e age há mais de 10 anos no Rio de Janeiro. Entre os principais alvos estariam desafetos de outras organizações criminosas.

A quadrilha foi identificada pela Operação Tânatos, deflagrada nesta terça-feira (30/06), em ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público estadual (MPRJ).

O Escritório do Crime é investigado pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. De acordo com as autoridades, os Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, que teriam executado os dois, tinham ligação com os criminosos.

“O Ronnie Lessa, apesar de ter uma certa aproximação com esses criminosos do escritório do crime, nunca de fato teria integrado esse grupo”, destacou o delegado Daniel Rosa, que participou da operação mais cedo.

Entre os retidos nesta manhã, estão os irmãos Leonardo Gouvêa da Silva, conhecido como Mad, e Leandro Gouvêa da Silva, o Tonhão, ouvidos no inquérito que investiga a morta da ex-vereadora. Porém, a participação da dupla foi descartada pela Polícia Civil. 

“Isso foi uma linha de investigação, mas se provou que eles não cometeram esse crime”, diz Rosa. “O Escritório do Crime foi investigado, mas ele não foi o responsável pela morte da vereadora”, encerrou, Rosa.

27 imagens
Marielle Franco
Placa em homenagem à Marielle Franco
Monica Benizio
1 de 27

Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula

Reprodução/Redes sociais
2 de 27

Marielle Franco

Reprodução
3 de 27

Placa em homenagem à Marielle Franco

André Borges/Esp. para o Metrópoles
4 de 27

Monica Benizio

Reprodução/Redes Sociais
5 de 27

Natalia SG/Metrópoles
6 de 27

Reprodução/redes sociais
7 de 27

Reprodução/ Mídia Ninja
8 de 27

Reprodução/ Mídia Ninja
9 de 27

PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar Marielle

Reprodução/ Mídia Ninja
10 de 27

Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticos

Reprodução/ Mídia Ninja
11 de 27

Reprodução/ Mídia Ninja
12 de 27

Homenagem a Marielle na Alerj

PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
13 de 27

Reprodução/Mídia Ninja
14 de 27

Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

PCERJ/Divulgação
15 de 27

Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista

Alessandro Buzas/Futurapress
16 de 27

Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018

Reprodução/ Redes Sociais
17 de 27

ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL
18 de 27

Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018

Divulgação
19 de 27

Jean Wyllys e Marielle Franco

Reprodução/Instagram
20 de 27

Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

Divulgação
21 de 27

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

Reprodução
22 de 27

Marielle foi assassinada a tiros

Ninja
23 de 27

Reprodução/ Instagram
24 de 27

Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
25 de 27

A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

Renan Olaz/CMRJ
26 de 27

Jose Lucena/futura press/Estadao
27 de 27

Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 5 anos com seu motorista Anderson Gomes

Renan Olaz/CMRJ

 

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?