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Escola do Rio adota “linguagem neutra” em vocabulário: “Querides alunes”

O colégio emitiu uma circular aos pais falando sobre “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças”

atualizado

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Uma atitude tomada nesta quarta-feira (11/11) pelo Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro, viralizou. O motivo: com o intuito de promover a diversidade, a escola resolveu adotar a ” linguagem neutra”, ou seja sem a distinção de gênero.

Em um comunicado enviado aos pais e divulgado pelo O Globo, o colégio fala sobre o “compromisso com a promoção do respeito à diversidade e da valorização das diferenças no ambiente escolar”.

Segundo o Colégio Franco-Brasileiro, a medida é um “suporte institucional à adoção de estratégias gramaticais de neutralização de gênero em nossos espaços formais e informais de aprendizagem”.

O comunicado ressalta ainda que a ideia é a neutralização de gênero gramatical por meio da adoção de um “conjunto de operações linguísticas voltadas tanto ao enfrentamento do machismo e do sexismo no discurso quanto à inclusão de pessoas não identificadas com o sistema binário de gênero”.

“Querides alunes”

A medida também tomou maiores proporções quando anunciou que vão substituir a expressão “queridos alunos” por “querides alunes”, por exemplo, para incluir múltiplas identidades.

O colégio ressalta que irá permitir que docentes e estudantes manifestem livremente sua identidade de gênero. Para sanar as dúvidas, o instituição fará palestras sobre a questão.

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Outro episódio

Em junho deste ano, o Metrópoles noticiou outro episódio envolvendo o Liceu Franco-Brasileiro, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro. Desta vez o assunto foi um crime que aconteceu em um grupo de WhatsApp com alguns alunos menores de idade.  Eles escreveram mensagens racistas. Algumas delas faziam referência à aluna Ndeye Fatou Ndiaye, de 15 anos.

Na ocasião, a polícia indiciou três adolescentes acusados de ataques racistas. Dois alunos foram culpados por fato análogo aos crimes de racismo e injúria racial e o terceiro por fato análogo ao crime de injúria racial.

O colégio Liceu Franco-Brasileiro disse que está contratando uma consultoria para um programa de aprofundamento contra o racismo, a discriminação e o preconceito.

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