Equipe do Butantan recebe dados da eficácia da Coronavac com euforia. Veja
Na reunião, foi divulgado que a Coronavac tem eficácia de 77,96% para casos leves e até 100% para para casos graves de Covid-19
atualizado
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Um vídeo que circula nas redes sociais nesta quinta-feira (7/1) mostra um momento de alegria não só para a equipe do Butantan, mas também para todos os brasileiros. Após quase um ano de pandemia do coronavírus, finalmente os pesquisadores receberam dados da eficácia da vacina da Coronavac.
As imagens mostram a comemoração da equipe, durante um momento repleto de emoção, alegria, aplausos e festividade.
Na reunião que aconteceu, na manhã desta quinta, foi divulgado que a Coronavac tem eficácia de 77,96% para casos leves e até 100% para casos graves de Covid-19.
Veja:
O momento em que a equipe do @butantanoficial recebe a informação de que a CoronaVac tem eficácia de 77,96% para casos leves e até 100% para casos graves de COVID-19.
Essa reunião aconteceu na manhã desta quinta-feira(7).
A euforia toma conta da sala de reunião. pic.twitter.com/LS7j1kdMsU
— Renan Brites Peixoto (@RenanPeixoto_) January 7, 2021
O resultado comemorado significa que a cada 100 pessoas vacinadas ao menos 78 ficam protegidas contra a Covid-19. A vacina assegura 100% de proteção contra morte, casos graves e internações em infectados pela doença.
Também nesta quinta, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou que o governo federal irá adquirir 100 milhões de doses da Coronavac.
“Hoje nós assinamos com o Butantan, menos de 24 horas depois da medida provisória, o contrato para a entrega das primeiras 46 milhões de doses até abril e de mais 54 milhões de doses no decorrer do ano, indo a 100 milhões”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa.
A Coronavac
A Coronovac foi desenvolvida na China pelo laboratório Sinovac e está sendo testada em vários estados do Brasil, inclusive no Distrito Federal. Por aqui, a pesquisa é conduzida pelo Hospital Universitário de Brasília (HUB) e inclui cerca de 900 pessoas.
O imunizante funciona a partir de um vírus inativado, assim como a vacina de Oxford. Usando coronavírus desativados em laboratório, o corpo reconhece a ameaça (apesar de não ser atacado) e cria uma defesa para neutralizá-la. Caso o paciente seja exposto ao vírus no futuro, o organismo já sabe como se defender.