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Equatorial assume distribuição de energia em Goiás

Venda entre as companhias aconteceu setembro pelo valor de quase R$ 1,6 bilhão. Equatorial está entre as que possuem maior lucro no país.

atualizado

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Vinicius Schmidt/Metrópoles
Postes de energia e o céu ao fundo
1 de 1 Postes de energia e o céu ao fundo - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

Goiânia – Após a conclusão da compra das ações da antiga Celg-D da Enel, por R$ 1,6 bilhão, a Equatorial Energia assumiu nesta terça-feira (3/1), a distribuição de energia elétrica em Goiás. Durante cerimônia, a empresa afirmou que deve criar novas subestações no estado.

A companhia energética, que é o terceiro maior grupo de distribuição de energia do país, apresentou a nova diretoria. De acordo com a Equatorial, 237 municípios devem ser atendidos, na área de concessão, em um prazo de 100 dias. No total, são 3,3 milhões de unidades consumidoras.

Plano de ação

Segundo com a empresa, entre as ações a serem implementadas, estão investimentos estruturais que devem ser direcionados à “melhoria de distribuição de energia e atendimento à demanda reprimida, com novas linhas de distribuição e subestações”. A Equatorial, projeta três novas subestações, três novas linhas e subtransmissão, 9,6 mil novas ligações de baixa e média tensão e 98,5 mil de baixa tensão.

A empresa destacou ainda que entre as principais obras está o projeto JK-Jataí (que beneficia os municípios de Jataí, Rio Verde, Chapadão do Céu, Montividiu) e a linha de distribuição Píreneus-Daia. Ainda quanto a distribuição de energia em Goiás, a empresa afirmou que detectou sobrecarga em 44% das unidades transformadoras no estado

Venda

A oficialização da venda do serviço de distribuição de energia elétrica, em Goiás, da Enel para a empresa Equatorial Energia ocorreu em setembro.

O acordo comercial entre as duas companhias foi fechado em R$ 1,575 bilhão. Em comunicado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) destacou que a venda está relacionada ao fato de que a Enel não conseguiu, até então, prestar um serviço de qualidade. Alvo de inúmeras reclamações, a empresa ficou marcada, em Goiás, pelas constantes quedas de energia.

A Enel passou a operar no estado, depois da compra da Celg D, em 2017. A empresa pagou R$ 2,1 bilhões e iniciou os trabalhos com a promessa de que iria reduzir os problemas em, pelo menos, 40%. Como as quedas continuaram, Caiado começou a pressionar para que o serviço fosse repassado para outra empresa.

O processo de venda da Celg-D pela Enel para a Equatorial foi iniciado no dia 23 de setembro, enquanto a votação da Aneel que autorizou a transação comercial aconteceu no dia 6 de dezembro. A Equatorial ganhou, então, um prazo de 120 dias para implementação da operação de transmissão de energia em Goiás, a partir da data de publicação da decisão. O processo de venda foi concluído em definitivo no último dia 30 de dezembro.

Equatorial Energia

A Equatorial é responsável pela distribuição de energia no Maranhão, Piauí, Pará, Rio Grande do Sul, Alagoas e Amapá. Assim como a Enel, conforme o ranking da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ela também está entre as três piores empresas de distribuição de energia do país.

Com o fechamento do acordo, ela vai assumir, ainda, um total de R$ 5,7 bilhões em empréstimos feitos pela Enel. O processo de transferência e transição de uma empresa para outra deverá ocorrer até o final deste ano, conforme previsão do estado.

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