Envenenamento: madrasta suspeita foi investigada por ameaça e agressão
Cíntia Mariano Dias Cabral tem registros de crimes entre 2009 e 2013. Ela foi presa temporariamente acusada de envenenar dois enteados
atualizado
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Rio de Janeiro – Investigada por supostamente ter envenenado dois enteados, Cíntia Mariano Dias Cabral, também possui registros de ocorrência por violação de domicílio, ameaça, agressão, injúria, abandono de incapaz e dano, entre 2009 e 2013.
Segundo o jornal Extra, em 30 de setembro de 2009, a irmã de Cíntia denunciou uma invasão domiciliar e agressão contra ela. O caso foi registrado na 33ª DP (Realengo).
Em 12 de maio de 2010, o então marido de Cíntia foi à 34ª DP (Bangu) documentar que a mulher o teria trancado no escritório exigindo que ele comprasse um carro Fiat Doblô. O homem chegou a ser ameaçado com um vidro quebrado e uma faca.
No mesmo ano, em 14 de outubro, o marido de Cíntia comunicou à polícia que ela abandonava seus filhos havia seis meses em casas de parentes e amigos, sem a preocupação de ter alguém no local para cuidar das crianças. O registro foi feito na 35ª DP (Campo Grande) e a situação foi classificada pelo homem como “insustentável”.
Cíntia também teve registros por ofender a mulher de seu ex-marido. O registro da jovem de 27 anos foi feito na 34ª DP (Bangu), em 27 de setembro de 2013. De acordo com ela, Cíntia ligava havia, pelo menos, três anos para xingá-la.
Envenenamento
Bruno Carvalho, de 17 anos, passou mal no último dia 17 de maio, após almoçar na casa da madrasta, em Padre Miguel, na zona oeste do Rio. Na ocasião, o jovem sentiu tontura, suor excessivo e língua enrolando, e foi encaminhado para o hospital Albert Schweitzer.
O ocorrido com Bruno levantou suspeitas em relação à morte de Fernanda Carvalho, de 22 anos, em março deste ano. A irmã do menino ficou internada com sintomas semelhantes e veio a óbito pouco tempo depois.
Suspeita de cometer os crimes, Cíntia teve prisão temporária decretada pela Justiça. Segundo dois de seus filhos, a mulher teria confirmado a tentativa de envenenamento e teria dito que foi um gesto de amor ao marido, pai das vítimas.
De acordo com a polícia, a morte do ex-namorado, Pedro José Bello, em 2018, e de um vizinho, Francisco das Chagas Fontenelle, em 2020, também são suspeitas e entraram na investigação.
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