Entorno: polícia encontra em córrego cabeça de jovem decapitado no DF
Investigação aponta que Mateus dos Santos Sousa foi morto e decapitado supostamente por vingança. Suspeitos estão presos
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil encontrou a cabeça de um jovem de 19 anos, na quinta-feira (12/8), em um córrego do Novo Gama, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal (DF). Segundo a investigação, Mateus dos Santos Sousa foi morto com 125 facadas e decapitado em Brazlândia, no DF, há três meses, supostamente por vingança.
O delegado Roney Marcelo disse que o crime aconteceu em 13 de maio deste ano. Segundo a polícia, o jovem tinha envolvimento com tráfico de drogas e foi assassinado por vingança. Os suspeitos são um pai, de 41 anos, e seus dois filhos, de 22 e 19. Eles foram presos em 25 de julho, em São Raimundo Nonato (PI). Os nomes deles não foram divulgados.
De acordo com a polícia, após serem transferidos para um presídio do Distrito Federal, os suspeitos indicaram a localização da cabeça, que era a última parte do corpo que faltava ser encontrada.
“Foi uma vingança, em tese. A vítima teria tentado matar o pai por uma dívida de droga, mas não conseguiu. O pai ficou mal à época, internado no hospital. Isso foi há dois anos. Agora ele decidiu se vingar e teve ajuda dos dois filhos”, afirmou o delegado ao G1.
Segundo a investigação, o corpo foi abandonado em Brazlândia. Depois, os suspeitos colocaram a cabeça no carro, atravessaram a divisa entre DF e GO, e a jogaram num córrego do Novo Gama.
A Polícia Civil dividiu a investigação em etapas. Na primeira, a corporação identificou os autores e as circunstâncias do crime. Na segunda, identificou a localização dos suspeitos, que estavam foragidos em uma cidade do Piauí.
“Os autores não fizeram questão de esconder suas identidades. O crime começou em um bar de Goiás e terminou no córrego da ponte Maranata, no DF, onde o corpo foi jogado. Agora, encontramos a cabeça num córrego de Novo Gama”, disse o delegado Mozeli da Silva, que também participou da investigação.
O Metrópoles não localizou a defesa dos suspeitos, já que os nomes deles não foram divulgados.