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Entidades pedem ação contra fome provocada pela crise do clima

Em carta aberta, representantes da sociedade civil de 13 países falam sobre a produção de alimentos e a promoção do acesso à água

atualizado

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Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images
Floresta amazonica incendio desmatamento crime
1 de 1 Floresta amazonica incendio desmatamento crime - Foto: Gustavo Basso/NurPhoto via Getty Images

Movimentos sociais, entidades representativas, lideranças comunitárias e políticos divulgaram carta pública para a Cúpula do Clima. Eles cobram ações para enfrentar os efeitos da crise climática, como a fome e o acesso à água.

“Caminhamos para que 4,5 bilhões de pessoas enfrentem problemas com a qualidade e o acesso à água, e na produção de alimentos”, explica o documento.

Nesta quinta-feira (22/4), a Cúpula do Clima reuniu 40 lideranças mundiais para discutirem e estabelecerem metas para a redução do aquecimento global. O evento teve a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Bolsonaro prometeu dobrar os investimentos em fiscalização, sem destacar valores, e eliminar o desmatamento ilegal até 2030.

A carta frisa 10 pontos que governos precisam ter atenção, como produção de alimentos, promoção do acesso à água, transição de matriz energética, entre outros.

O primeiro desses pontos pede aos líderes o seguinte:

“Colocar a vida humana e da natureza acima da propriedade privada. Não é aceitável a apropriação privada de bens comuns essenciais a vida de todos, como a terra, a água, o ar e a biodiversidade. Seu cuidado deve ser atribuído aos povos, como direito e responsabilidade coletiva em benefício do bem estar de todas pessoas”.

As solicitações também vão a questões muito práticas, como a garantia de uma renda básica universal e a suspensão do uso de glifosato, o 2,4D “e outros agrotóxicos que matam a biodiversidade, contaminam o meio ambiente e a saúde das pessoas”, diz o documento.

“[É preciso] criar novos mecanismos internacionais de políticas, controle e fiscalização que garantam a conservação da natureza e a justiça social com a participação de cientistas, governos, entidades da sociedade e movimentos populares de todo mundo”, salienta o texto.

Assinam a carta associações de 13 países, sendo que o Brasil reuniu 66 apoiadores entre entidades e ONGs, além de mais de 50 parlamentares.

Veja a carta:

CARTA AOS GOVERNANTES DO MUNDO by Metropoles on Scribd

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