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Engenheiro brasileiro confessa ter matado a ex-namorada na Austrália

Márcio Marcelo dos Santos Santoro confessou ter asfixiado Cecília Haddad durante uma discussão em 2018, na Austrália

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Foto colorida de Marcelo e Cecília - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Marcelo e Cecília - Metrópoles - Foto: Reprodução

O engenheiro Márcio Marcelo dos Santos Santoro, de 45 anos, confessou ter assassinado a ex-namorada Cecília Haddad durante uma discussão em 28 de abril de 2018, na Austrália. Na época com 38 anos, a administradora foi asfixiada em casa e teve o seu corpo jogado no Rio Lane Cove, em Sidney.

“Peguei o pescoço dela, apertei muito forte”, afirmou Márcio Marcelo.

O brasileiro confessou o crime durante o segundo dia de julgamento no Tribunal do Júri da Justiça Federal do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (21/6). As informações são do g1.

O engenheiro é acusado de homicídio qualificado, uma vez que Cecília sofreu lesões no corpo por motivo torpe e com asfixia. Márcio não aceitava o fim do relacionamento. A administradora morava em Sydney desde 2007 e conheceu o acusado durante a faculdade no Rio de Janeiro.

Ao longo da audiência, Márcio pediu perdão para a família de Cecília e disse que tenta entender o motivo pelo qual matou a ex-namorada. O acusado também afirmou que houve uma briga entre eles quando ele foi buscar o passaporte na casa da administradora porque tinha um voo para o Brasil no dia seguinte.

Márcio Marcelo declarou que tentou falar com Cecília no dia do crime, quando apertou o pescoço dela, e ela caiu no chão. “Nessa hora, eu fui em direção, na tentativa de calar a boca dela, mas infelizmente foi quando houve a tragédia.”

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O corpo de Cecília foi encontrado no Rio Lane Cove, em Sidney
Márcio está preso desde 2018 no Complexo Penitenciário de Gericinó
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Cecília e Márcio se conheceram durante a faculdade

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O corpo de Cecília foi encontrado no Rio Lane Cove, em Sidney

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Márcio está preso desde 2018 no Complexo Penitenciário de Gericinó

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O engenheiro ressaltou ainda que tentou socorrer a ex-namorada, mas que ela não resistiu.

“Caiu molinha nos meus braços, não lembro se ela chegou a bater a cabeça no chão. Peguei ela, desesperado e coloquei no sofá (…) Ela não acordava. Tentei fazer massagem nela, não sei se fiz certo ou não, para ver se ela acordava”, disse Marcelo durante o julgamento.

Márcio Santoro afirmou ainda que ficou desesperado quando percebeu o que tinha acontecido e que ao voltar para o Brasil procurou ajuda psicológica para entender o porque ele assassinou a ex-namorada. “Saí de lá desesperado, confesso ao senhor que teve um período aí que, se o senhor me perguntar, eu não vou saber explicar, de tão desesperado, sem acreditar no que aconteceu.”

Relembre o caso

Colegas de faculdade, Márcio estava desempregado e pediu ajuda para Cecília para tentar recomeçar a vida em Sydney. Eles tiveram um relacionamento ao longo de um ano, até que a administradora tentou terminar a relação.

Segundo informações da polícia australiana, o acusado teria asfixiado Cecília em casa e jogado o corpo dela em um rio a oito quilômetros da casa onde ela morava.

Depois do assssinato, Santoro pegou o carro da ex-namorada e foi até em casa, onde trocou de roupa e abandonou o veículo em uma estação ferroviária da região. Logo após, ele teria arrumado as suas malas e voltado para o Brasil. Márcio foi preso no Rio de Janeiro ainda em setembro de 2018.

O acusado está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio de Janeiro.

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