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Enem teve abstenção de 51,5% por “medo da Covid-19”, diz ministro

Em casos em que alunos foram impedidos de fazer a prova, os candidatos poderão pedir a remarcação a partir do dia 25 de janeiro

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Candidatos chegam para a prova do Enem 2021, na Unip Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, neste domingo (17)
1 de 1 Candidatos chegam para a prova do Enem 2021, na Unip Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, neste domingo (17) - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, revelou na noite deste domingo (17/1) que a abstenção no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 foi “um pouquinho acima” de 50%. O segundo dia de provas é o próximo domingo (24/1). Para o ministro, apesar de mais da metade dos candidatos não terem aparecido, o Enem foi “um sucesso”. A abstenção do último Enem antes da pandemia foi de 23%.

Um total de 2.680.697 candidatos fizeram a prova – 48,5% dos inscritos. A abstinência, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), portanto, foi de 51,5%.

“Eu quero registrar minha gratidão e qualificar o Enem no meio da pandemia como algo vitorioso, para não atrasar ainda mais a vida de milhões de estudantes, e é isso que nós procuramos”, disse Ribeiro.

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O ministro disse que “insucesso” seria não ter o Enem, e responsabilizou a mídia por parte da abstenção. “Temos toda uma situação da mídia criticando a realização do exame. Então, para aqueles que puderam fazer a prova, foi um sucesso”, insistiu ele. O “medo da Covid-19” também foi citado pelo ministro como motivo para mais da metade dos candidatos não terem feito a prova.

“Infelizmente tivemos mais de 50% de ausentes contra 23% de 2019. Mas não tivemos pandemia em 2019. Estamos tentando, de alguma maneira, ajudar os estudantes brasileiros”, disse Milton Ribeiro. “Fomos vitoriosos em não atrasar mais a vida de milhões de estudantes”, completou.

Problemas em 11 locais de provas

O 1º domingo do Enem teve 14.447 locais de prova em 1.689 municípios. Em locais de provas de 11 cidades no sul do país, como Curitiba, Florianópolis, Caxias do Sul (RS), Pelotas (RS) e Canoas (RS), o Inep registrou casos de candidatos impedidos de entrar nas salas para evitar a lotação.

Segundo o órgão, esses candidatos (e outros que tiverem passado pelo mesmo problema) poderão remarcar a prova a partir do dia 25 de janeiro e fazer o Enem em 23 e 24 de fevereiro.

“Não fomos perfeitos, mas conseguimos aplicar a prova sem problemas em mais de 99% dos locais. Mas vamos tentar melhorar para o próximo domingo”, disse o ministro da Educação.

Não houve a aplicação da prova no estado do Amazonas e em duas cidades de Rondônia. Nesses locais também está prevista a aplicação da prova do Enem no final de fevereiro.

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