Empresário ligado a fornecedor de quentinha a presídios no Rio é preso
Marco Antônio de Luca é alvo da Lava Jato, suspeito de pagar propina de R$ 12,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (1º/6) a Operação Ratatouille, desdobramento da Lava Jato, com o objetivo de desarticular um esquema criminoso de desvio de recursos destinados ao fornecimento de merenda escolar e alimentação de detentos no estado do Rio de Janeiro, tendo como contrapartida o pagamento de propina a autoridades públicas.
As investigações, iniciadas há seis meses, indicam o pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas por um empresário do ramo de alimentação que mantinha contratos com o governo carioca. O empresário Marco Antônio de Lucca, ligado às empresas de alimentos Masan e Milano, foi preso.
O preso será indiciado por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe, ele será encaminhado ao sistema prisional do estado.
Quarenta policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, na capital fluminense (Barra da Tijuca, Centro, Ipanema e Leblon) e nos municípios de Mangaratiba/RJ e Duque de Caxias/RJ.
O nome da operação remete a um prato típico da culinária francesa, em referência a um jantar em restaurante de alto padrão em Paris/França, no qual estavam presentes diversas autoridades públicas do estado do Rio de Janeiro e empresários que possuíam negócios com o estado.
Marco de Luca é um dos integrantes do grupo que colocou guardanapos na cabeça na foto que registrou o momento, onde aparece ao lado de Cabral. (Com informações do G1)