Empresária vira ré na Justiça por morte em atropelamento proposital
Casal de mulheres foi atingido por carro guiado por Murielly, em frente a uma distribuidora. Bárbara morreu após ser prensada em pilastra
atualizado
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Goiânia – A empresária Murielly Alves, de 27 anos, se tornou ré na Justiça pelo homicídio de Bárbara Angélica Barbosa, de 30 anos, e pela tentativa de homicídio da companheira dela, Kamylla Lima. Ambas foram atropeladas propositalmente por Murielly, na madrugada de 21 de abril deste ano, em frente a uma distribuidora de bebidas, no bairro Jardim Pompeia, região norte da capital de Goiás.
Murielly permanece presa. Ela já foi indiciada pela Polícia Civil e denunciada pelo Ministério Público. Nesta terça-feira (3/5), o juiz Eduardo Pio Mascarenhas acatou a denúncia. Dessa maneira, a empresária se tornou ré em um processo criminal, que deve tramitar com mais rapidez, já que ela está presa.
Para o Ministério Público, tanto no homicídio, como na tentativa, houve motivo fútil, com emprego de meio que resultou perigo comum e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
Dinâmica do crime
Segundo as investigações, Murielly chegou transtornada na distribuidora de bebidas por volta das 4h. Ela provocou clientes e chegou a agredir o filho do dono da distribuidora. Kamyla teria discutido com a empresária por causa disso e jogou um copo de cerveja na cabeça dela.
Em seguida, a empresária entrou no carro e acelerou na direção de Kamyla e da companheira dela, Bárbara. Primeira a ser atingida, Kamyla foi arremessada para dentro de um açougue. Bárbara tentou entrar no veículo da empresária para tirar a chave e parar o carro, mas Murielly deu ré e em seguida atropelou Bárbara, que morreu no local.
Na denúncia, o promotor destacou a futilidade do crime: “O crime foi cometido em virtude de uma simples discussão banal, sendo possível que a situação fosse contornada por meios civilizados, o que revela futilidade na motivação, caracterizando a banalização da vida alheia”, escreveu o promotor na denúncia, Geibson Rezende. A investigação do caso foi feita pelo delegado Marcos Gomes. A reportagem tenta contato com a defesa da empresária.
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