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Empresária passou a ter ataques de pânico após perder olho em plástica

Família conta que paciente de Minaçu (GO) precisou de tratamento psiquiátrico e remédios controlados. Polícia Civil ouviu suspeitos

atualizado

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Arquivo pessoal
empresaria perde olho cirurgia goias
1 de 1 empresaria perde olho cirurgia goias - Foto: Arquivo pessoal

Goiânia – A empresária Alessandra Veiga Lobo, de 49 anos, precisou fazer um tratamento psiquiátrico devido ao trauma de ter perdido a visão do olho direito. O problema ocorreu depois de uma cirurgia plástica nas pálpebras, em Minaçu (GO), a cerca de 500 km da capital goiana.

“O psiquiatra passou dois remédios fortíssimos. Ela teve surtos de pânico e raiva, tem dificuldade para dormir. Foi um trauma físico e mental”, relata ao Metrópoles o esposo da empresária, Eduardo Ferreira.

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Empresária de 49 anos antes de perder o olho direito
Olho atingido três dias antes de cirurgia
"Vi meu olho morrer na minha frente", diz empresária
Suposto erro médico é investigado na delegacia de Minaçu
Olho de empresária ficou deformado após plástica
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Polícia Civil investiga médico que fez cirurgia plástica

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Empresária de 49 anos antes de perder o olho direito

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Olho atingido três dias antes de cirurgia

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"Vi meu olho morrer na minha frente", diz empresária

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Suposto erro médico é investigado na delegacia de Minaçu

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Olho de empresária ficou deformado após plástica

A Polícia Civil investiga o caso como lesão corporal grave e possível erro médico. Três médicos investigados já foram até a delegacia prestar depoimento. “A perícia é fundamental para verificar a materialidade do possível erro médico”, disse o delegado Jarder Vieira.

Alessandra contou para a polícia que foi convidada pelo médico Adriano de Paz Melo, amigo da família, a realizar o procedimento de redução das pálpebras. Outros dois profissionais participaram da cirurgia.

Dores na cabeça

Logo depois da plástica, ela sentiu fortes dores na cabeça e espasmos no olho, e alertou aos médicos. Os profissionais teriam dito ser uma reação normal e indicou que ela fizesse compressas, além de receitar medicamentos.

“Minha cabeça parecia que iria explodir. Quando olhei no espelho, vi meu olho morrendo na minha frente”, relatou a empresária ao Metrópoles.

Alessandra procurou um tratamento oftalmológico em Goiânia para tentar recuperar a visão, mas não foi possível. Ela ficou por cerca de dois meses na capital, tempo que passou por duas cirurgias e diversos exames e consultas.

A família anexou ao inquérito documentos que comprovam o funcionamento normal do olho antes da cirurgia. A Polícia Civil em Minaçu solicitou laudos periciais e prontuários médicos dos hospitais nos quais a empresária foi paciente.

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