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Empresa que “não contrata esquerdista” é investigada pelo MPT

CEO da G4 Educação disse que não contrata “esquerdista” para empresa. Outras declarações dele causaram polêmica nas redes

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Assédio e mais empresa que não contrata esquerdista é investigada. Na foto, CEO da G4 educação Tallis Gomes
1 de 1 Assédio e mais empresa que não contrata esquerdista é investigada. Na foto, CEO da G4 educação Tallis Gomes - Foto: Reprodução

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga em diferentes denúncias a G4 Educação, empresa que tem como fundador e mentor Tallis Gomes, CEO que afirmou não contratar “esquerdistas”. A declaração vem viralizando nas redes sociais.

Gomes disse que “esquerdista é mimizento” e “não trabalha duro” (veja o vídeo abaixo).

Tallis se diz um “especialista em gestão” que apoia gestores para “transformar a realidade cultural e socioeconômica do país” pela “educação empreendedora”. Em um podcast, o CEO da G4 Educação criticou esquerdistas, avaliou que o home office “não funciona” e elogiou quem fica “até uma hora da manhã trabalhando”.

Veja:

 

Empresa denunciada por assédio e jornada exaustiva

A G4 Educação, no entanto, é alvo do Ministério Público do Trabalho. O órgão investiga o empreendimento por diferentes denúncias, como relatos de assédio moral e jornada exaustiva. As denúncias são apensadas por temas dentro do MPT, em processos distintos.

Em um site de emprego que divulga vagas e feedbacks sobre negócios, há comentários sobre a G4 como “ambiente tóxico”, “não existe espaço para crescer sem politicagem”, “romantização da carga excessiva de trabalho” e até “fui demitido pós-burnout”, nome de uma doença de caráter depressivo causada pelo esgotamento profissional.

A reportagem tentou contato com a G4 Educação pelo e-mail destinado à imprensa disponibilizado no site da empresa, mas o endereço não existe mais e a mensagem não chegou ao destino. Também houve tentiva por meio do WhastApp divulgado pela organização, que não retornou. O espaço segue aberto para manifestações.

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