Empresa contratada pelo governo atrasa entrega de vacinas das crianças
Ao menos três quatros e o Distrito Federal relataram atrasos na entrega do imunizantes. Serviço é feito pela empresa IBL Logística
atualizado
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A empresa contratada pelo Ministério da Saúde para transportar as vacinas contra a Covid-19 para o público infantil atrasou a entrega dos imunizantes em alguns estados. Ao Metrópoles, cinco unidades federativas já confirmaram delongas de até 18 horas. A campanha para proteger as crianças entre 5 e 11 anos começou nessa sexta-feira (14/1).
Recentemente, a pasta trocou a companhia responsável pelo deslocamento dos imunizantes entre os aeroportos e os depósitos estaduais. Agora, as entregas são realizadas pela Intermodal Brasil Logística (IBL). O Metrópoles apurou que o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar o contrato da IBL com a pasta, que foi feito sem licitação.
Na Paraíba, o voo com as vacinas chegou às 11h30. “Infelizmente a empresa contratada pelo governo federal ainda não chegou para receber as vacinas”, criticou o secretário de Saúde Daniel Beltrammi, em coletiva feita às 12h30. A IBL fez a transferência somente às 14h.
Também houve atraso na entrega das vacinas ao Distrito Federal.
“Elas estavam previstas para chegar na madrugada de sexta-feira, no entanto, o voo com as vacinas chegou ao DF às 13h55 de sexta-feira (14/1)”, informou a Secretaria de Saúde, ao Metrópoles.
No Pará, as vacinas deveriam ser entregues na sexta às 1h55, mas chegaram às 10h35.
Em Mato Grosso, as doses estavam previstas para chegar às 8h30 de sexta, mas, após mudança da programação por parte do governo federal, a remessa chegou às 16h15 no aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.
Em Goiás, a entrega também foi realizada com atrasos. Inicialmente, as doses estavam programadas para desembarcarem no Aeroporto Internacional de Goiânia na madrugada de sexta-feira, às 01h30. Entretanto, o voo foi cancelado. Depois, as vacinas chegaram em Brasília, às 13h55, e vieram para Goiás por via terrestre, sendo entregues por volta das 19h30.
O Ministério da Saúde foi procurado nesse sábado (15/1), mas não houve respostas.
Em nota enviada ao Metrópoles, o presidente da IBL Logística, Jônatas Spina Borlenghi, alegou ter cumprido todos os prazos exigidos, “e com folga”, e que não houve qualquer prejuízo ou risco à qualidade das vacinas.
“Todas as etapas do processo logístico que envolvem a entrega das vacinas pediátricas pela IBL Logística está transcorrendo nos mais altos padrões de segurança e qualidade exigidos no edital”, disse.
Confira, a seguir, a nota dele na íntegra:
Esclarecimento Ao Mercado (1) by Tacio Lorran Silva on Scribd