Embaixada confirma conversas com família de Dom, mas não detalha teor
Embaixada do Brasil no Reino Unido teria repassado informações à familiares dos desaparecidos no AM de que corpos teriam encontrados
atualizado
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Após a repercussão da suposta comunicação de que corpos foram encontrados na região do Vale do Javari, no Amazonas, onde desapareceram o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira, a Embaixada do Brasil no Reino Unido admitiu que mantém contato com a família deles, mas que cabe ao governo brasileiro atualizar as informações do caso.
No início da tarde desta segunda-feira (13/6), o embaixador do Brasil no Reino Unido, Fred Arruda, em nota, frisou que os contatos são mantidos a pedido da família de Dom.
“A embaixada tem mantido contatos com a família de Dom Phillips, a pedido desta. A embaixada não se pronunciará sobre o conteúdo desses contatos. Informações atualizadas sobre o caso devem ser solicitadas às autoridades responsáveis, no Brasil”, destaca o texto.
De acordo com a esposa de Dom, Alessandra Sampaio, as equipes de buscas teriam localizado os cadáveres dos dois homens.
A informação foi dada por ela ao jornalista André Trigueiro, do canal de notícias GloboNews. Um conselheiro da Embaixada do Brasil em Londres teria confirmado a localização dos corpos.
O jornal britânico The Guardian, onde Dom é colaborador, noticiou que os irmãos dele também foram informados da descoberta de dois corpos “amarrados a uma árvore em floresta remota”.
A Polícia Federal e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) negam que os corpos foram encontrados e mantém a versão de que eles continuam desaparecidos e que as buscas continuam.
O desaparecimento
Segundo a Univaja, Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira se deslocavam com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que atua perto do Lago do Jaburu. O jornalista pretendia realizar entrevistas com os habitantes daquela região.
De acordo com relatos, o desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte. A dupla foi vista pela última vez no dia 5 de junho.
Ao todo, segundo a Polícia Federal, 250 agentes e dois aviões atuam nas buscas. A Justiça Federal já havia determinado que o governo acionasse helicópteros, embarcações e equipes de buscas da Polícia Federal, das forças de segurança ou das Forças Armadas para intensificar o rastreio dos desaparecidos.
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