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Em visita ao Amazonas, Lula diz que estabelecerá autoridade climática

No início do terceiro mandato de Lula, a ministra Marina Silva anunciou que a criação da autoridade, mas plano não saiu do papel

atualizado

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Agência Brasil
Lula Planalto
1 de 1 Lula Planalto - Foto: Agência Brasil

Em discurso nesta terça-feira (10/9), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que vai instituir uma autoridade climática. A criação da entidade, embora seja uma promessa de campanha do presidente e tenha sido anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente, não saiu do papel até o momento.

Em discurso na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Sufama), na noite desta terça, Lula disse que o governo irá estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico que dê suporte e articule a implementação das ações.

“O nosso objetivo é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir do plano nacional de enfrentamento de riscos climáticos extremos. Nosso foco precisa ser a adaptação e preparação para o enfrentamento desses fenômenos. Para isso, vamos estabelecer uma autoridade climática e um comitê técnico-científico que dê suporte e articule a implementação das ações do governo federal”, disse Lula.

Em janeiro de 2023, no início do terceiro mandato de Lula, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, anunciou que a criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática correria no mesmo ano. O plano, entretanto, não saiu do papel.

“Até março deste ano será formalizada a criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, além da criação de um Conselho Nacional sobre Mudança do Clima, a ser comandado pelo próprio presidente da República e com a participação de todos os ministérios, da sociedade, dos estados e municípios”, disse a ministra à época.

A criação da Autoridade Nacional de Segurança Climática, entretanto, enfrenta impasses diante do avanço da pauta em defesa dos interesses do agronegócio.

Visita ao Amazonas

Lula está no estado do Amazonas para tratar da seca e das queimadas que afetam a região. No Amazonas,  62 cidades tiveram situação de emergência decretada em razão da estiagem prolongada. Conforme estimativas da Defesa Civil, mais de 77 mil famílias no estado sofrem com as consequências das faltas de chuvas.

Na visita, acompanham Lula os ministros Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos; Nísia Trindade, da Saúde; Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima; Waldez Góes, Integração e do Desenvolvimento Regional; José Múcio Monteiro, da Defesa; e Laércio Portela Delgado, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

O governo federal ainda anunciou investimentos que devem chegar à casa dos R$ 500 milhões. A expectativa é que o montante seja investido, ao longo de cinco anos, em quatro obras de dragagem de manutenção nos rios Amazonas e Solimões. O objetivo é reduzir os efeitos da estiagem na região.

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