Em vídeo, prefeitos pedem ajuda internacional para combater a pandemia
Gravação reúne prefeitos de diferentes matizes ideológicas e tem legenda em inglês. Iniciativa é da Frente Nacional de Prefeitos (FNP)
atualizado
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Em vídeo divulgado nesta segunda-feira (29/3), prefeitos pedem socorro internacional diante da situação do Brasil na pandemia de Covid-19. Na peça, produzida pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), chefes de Executivos municipais retratam a situação atual do país, citando os recordes de mortes, a falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de insumos, as mutações do vírus e o colapso no sistema de saúde.
A gravação, com legenda em inglês, tem o objetivo de sensibilizar a mídia internacional para a situação da pandemia no país.
“Estamos atrasados e vivendo um colapso no sistema de saúde, no turismo, na economia e na vida do povo brasileiro”, dizem os prefeitos. “O Brasil precisa de ajuda.”
O vídeo reuniu os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM); de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT); de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM); de Salvador, Bruno Reis (DEM); de Belém, Edmilson Rodrigues (PSol); de Fortaleza, José Sarto (PDT); de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB); e de Pelotas, Paula Mascarenhas (PSDB).
Assista:
Embora não façam referência explícita ao governo federal, os prefeitos afirmam que a situação vivida pelo Brasil impede a assistência adequada dos pacientes e que o país está atrasado.
“Acreditamos que com a ajuda de outras nações podemos disponibilizar leitos, medicamentos, testagem gratuita, vacinas, oxigênio, auxílio às populações mais vulneráveis”, afirmam os prefeitos. “Acreditamos na ciência e precisamos de mais vacinas.”
O grupo também defende o reforço de medidas preventivas e alerta para a fase crítica da pandemia no país, alegando que o Brasil se tornou o epicentro da pandemia no mundo.
Na gravação, o presidente da FNP, Jonas Donizette, afirma que os prefeitos estão fazendo sua parte, promovendo o isolamento social, o uso de máscaras e “tomando medidas firmes para restringir a circulação das pessoas e impedir a contaminação pela Covid-19”.
