Em vídeo, pai de Paulo Bilynskyj diz que ele é a vítima: “Peço orações”
Segundo o pai do delegado, o filho ainda não foi ouvido após a morte da noiva, Priscila Delgado. O corpo foi encontrado com um tiro no peito
atualizado
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O pai do delegado Paulo Bilynskyj, 33 anos, disse que ele “é a vítima” do caso que ainda não teve solução. No dia 20 de maio, o agente levou seis tiros da noiva, Priscila Delgado, 27 anos. A modelo morreu com um tiro no peito. Até agora, a polícia não confirmou se foi suicídio ou feminicídio.
“Meu filho, que é vítima dos disparos, ainda não foi ouvido. Eu peço as orações de vocês e que a mídia apure verdades, sem invenções”, disse o pai do delegado.
Após a tragédia, Bilynskyj gravou um vídeo no qual afirma que a noiva efetuou os disparos contra ele e, na sequência, atirou contra o próprio peito. A família de Priscila duvida.
O delegado passou por uma cirurgia. “Meu filho permanece internado. Agradeço os mais de 200 doadores de sangue e equipe do hospital, que deram ao meu filho a chance de viver”, falou o pai.
Ciúme teria motivado o crime
Tudo havia começado apenas cinco meses antes, no fim de dezembro de 2019. O delegado deu um like numa foto publicada no Instagram pela modelo. Por dois meses, conversaram por mensagens privadas na rede social e pelo WhatsApp. Em fevereiro, Bilynskyj viajou de São Bernardo do Campo, onde mora, para Curitiba, onde a modelo vivia, para encontrá-la.
Após o encontro, eles decidiram noivar e morar juntos. Em abril, ela se mudou para a casa do delegado e o casal marcou o casamento para 5 de junho. Mas a relação rompeu tão breve quanto começou.
A modelo fitness e filha de uma escrivã da polícia, Juliana Trovão, ex-namorada de Bilynskyj, vem sendo apontada como pivô de uma série de discussões que o delegado teve com Priscila desde que passaram a morar juntos. Trovão mantinha com Bilynskyj uma relação muito próxima. A informação é da revista Época.
Segundo o delegado, a noiva teria ciúmes da relação. Numa das mensagens que trocou com a ex, ele teria dito que o noivado chegaria ao fim no dia seguinte e que os dois poderiam voltar a namorar. Essa pode ter sido a mensagem que Priscila leu no celular pouco antes do crime.
Procurada pelo Metrópoles, Juliana Trovão não atendeu as ligações. O espaço continua aberto.