1 de 1 Luciano Hang no 7 de Setembro
- Foto: Igo Estrela/Metrópoles
O empresário Luciano Hang publicou um vídeo, nesta quarta-feira (11/1), em que reconhece o resultado das eleições presidenciais e declara apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas imagens, o bilionário catarinense declara que é o momento de torcer pelo Brasil.
“Temos um presidente novo, temos um governo novo, vamos torcer para o piloto como eu sempre falo, que faça uma ótima viagem, até eu estou dentro do mesmo avião”, afirmou.
O dono da rede de lojas Havan usa sua tradicional roupa com as cores da bandeira brasileira e declara “que o Brasil possa encontrar a paz, a harmonia, felicidade e os empregos que o nosso povo sempre precisa”.
Hang falou também sobre os ataques bolsonaristas aos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios. “Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei” em nota enviada ao Metrópoles.
Confira a manifestação completa de Hang:
O empresário Luciano Hang é um grande apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas eleições de 2022, o dono das lojas Havan participou da campanha de reeleição presidencial.
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O empresário Luciano Hang, 48, nascido no Vale do Itajaí, é dono da rede de lojas Havan.
Orlando Brito
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Em 2018, durante as eleições, o empresário publicou vídeo no Facebook para anunciar o apoio ao, na época, candidato à presidência Jair Bolsonaro. Contudo, para pedir votos, ele pagou para impulsionar o vídeo, o que é considerado ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Igo Estrela/Metrópoles
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Ele acabou sendo condenado pelo TSE a pagar R$ 2 mil pela propaganda irregular
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Na época, o catarinense chegou a gravar outro vídeo ameaçando os funcionários da rede. Segundo ele, se Bolsonaro perdesse, 15 mil colabores das lojas Havan seriam demitidos
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Vestido de terno verde com gravata amarela, Luciano se apresentou em live, ao lado do já presidente Bolsonaro, como “véio da Havan”, em 2019
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O empresário bolsonarista se intitulava como patriota, dizia que o governo estava 100% no caminho certo e que assinava embaixo de todas as decisões do presidente
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Com a saída de Sérgio Moro do governo, Luciano afirmou estar decepcionado e disse que não tinha político e nem partido de estimação
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Em 2020, a ex-presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa afirmou que Jair Bolsonaro efetuou uma série de interferências no órgão – incluindo a demissão dela – para atender interesses de Hang
Reprodução/Twitter
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Após declaração do presidente, Luciano negou que teria pedido para o Bolsonaro interferir no Iphan por conta dele. Poucos meses depois, o dono da Havan também afirmou que não era bolsonarista, "como dizem"
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Hang era suspeito de financiar uma milícia digital que estaria a serviço de Bolsonaro desde a campanha de 2018. O empresário também teve a conta no Twitter bloqueada em 2020, após inquérito que investigava a disseminação de fake news e ameaças contra ministros da corte
Reprodução/Instagram
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No final de 2020, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu quebra de sigilo bancário e fiscal de Luciano Hang por disparo em massa de mensagens no WhatsApp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018
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Em setembro de 2021, Luciano Hang prestou depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI) sob a suspeita de integrar o chamado gabinete paralelo formado por médicos e empresários que teriam aconselhado Bolsonaro na condução da pandemia da Covid-19
Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O dono da Havan, Luciano Hang, afirmou que cogita se candidatar nas eleições de 2022 para concorrer ao Senado Federal. O empresário também disse que o rótulo de aliado do Bolsonaro é usado de forma pejorativa e que não apoia tudo o que o presidente faz
Reprodução/Facebook
Hang é investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por um suposto envolvimento nos atos antidemocráticos praticados pelos apoiadores do ex-presidente.
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