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Em SP, Tatto aposta em “surpresa” da periferia para ir ao segundo turno

Candidato petista à Prefeitura de São Paulo diz que ainda está “convicto” de que disputará a corrida eleitoral na capital até o fim

atualizado

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Divulgação/PT-SP
Jilmar Tatto
1 de 1 Jilmar Tatto - Foto: Divulgação/PT-SP

São Paulo – Com 4% das intenções de votos em pesquisas, o candidato a prefeito de São Paulo Jilmar Tatto (PT) disse, nesta sexta-feira (30/10), estar convicto de que irá para o segundo turno. Segundo o candidato, a eleição deste ano é atípica e todos vão se surpreender com os votos vindos da periferia.

“Eu vou para o segundo turno. Eu estou convicto. Estou trabalhando dia e noite, eu estou na periferia”, disse Tatto, ao ser questionado, em sabatina do Uol e da Folha de S.Paulo, se apoiaria o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) para derrotar Celso Russomanno (Republicanos), caso o aliado do presidente Jair Bolsonaro passe para o segundo turno.

A última pesquisa Datafolha, divulgada em 22 de outubro, mostra que Tatto saiu de 1% para 4% das intenções de voto. O percentual deixa o ex-deputado federal com alguma distância de Guilherme Boulos (PSOL), com 14%, e Márcio França (PSB) com 10%, empatados tecnicamente em terceiro lugar.

“Pesquisa não é eleição. Na hora em que a periferia se levantar, vocês terão uma grande surpresa. Essa eleição é atípica, temos a pandemia e população ainda não está envolvida com o processo eleitoral. E mesmo do ponto de vista histórico, quando você fala de pesquisa eleitoral, erraram muito em relação ao PT na cidade de São Paulo”, disse Tatto, citando candidaturas passadas de Luiza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad.

Tatto disse ainda acreditar na “força” e na capilaridade do PT em São Paulo, defendendo a presença do ex-presidente Lula na campanha. “O presidente Lula, no comparativo com mo [governador João] Doria e o Bolsonaro, é o político que mais consegue transferir voto. O meu problema é que eu tenho que me tornar conhecido”, disse, afirmando que o partido está colocando a militância na rua.

Sobre o apoio a Boulos de intelectuais historicamente alinhados ao PT, Tatto disse que o partido e democrático e não vê contrariedade. “O Boulos é o meu irmão novo (…) Não tem disputa. Os nossos adversários são o Russomanno e Bruno Covas. Vocês jamais vão me ver falar mal do Boulos”, afirmou.

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