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Em Roma, diretor-geral da OMS elogia Queiroga por vacinação no Brasil

O ministro da Saúde viajou à Itália na sexta-feira (3/9) para reunião com os ministros da Saúde do G20

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Tedros Adhanom e Marcelo Queiroga após abertura de reunião dos ministros da Saúde do G20
1 de 1 Tedros Adhanom e Marcelo Queiroga após abertura de reunião dos ministros da Saúde do G20 - Foto: Divulgação/Redes sociais

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que está em Roma para reunião com os ministros da Saúde do G20, foi elogiado pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, que o parabenizou pelos bons resultados do programa de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Adhanom e Queiroga reuniram-se na manhã deste domingo (5/9), após a abertura da solenidade.

Durante o encontro, o diretor da OMS também felicitou o Brasil pela perspectiva de transição de país importador de vacinas a país exportador de imunizantes em três plataformas tecnológicas: a de vírus inativado, a de vetor viral recombinante e a de RNA mensageiro (mRNA).

No Brasil, duas instituições públicas já fabricam vacinas a partir de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) estrangeiro e, graças a um acordo de transferência de tecnologia, em breve a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, passará a produzir doses com o IFA próprio e 100% nacional.

Recentemente, a empresa farmacêutica brasileira Eurofarma e a americana Pfizer firmaram um acordo para que o imunizante de mRNA possa ser produzido em solo brasileiro, trazendo investimento para o país e inserindo o Brasil como o foco dos negócios da empresa na América do Sul.

“O complexo econômico-industrial de saúde do Brasil tem capacidade produtiva, competência técnica, ambiente regulatório seguro e ampla experiência para servir como hub regional na produção de insumos para a América Latina e Caribe”, pontuou Queiroga.

O ministro Marcelo Queiroga também ressaltou a adaptação e uso dos parques industriais veterinários para a fabricação de imunobiológicos para humanos, o que pode ampliar a capacidade nacional, atrair investimentos e ajudar os países que estão em dificuldade quanto à aquisição de doses a imunizar suas populações.

No Twitter, ele reagiu ao encontro com o chefe da OMS e o agradeceu pelo, segundo ele, encontro produtivo. “Obrigado, pelo encontro produtivo. Tive o prazer de compartilhar com você o sucesso do programa brasileiro de vacinação contra a Covid-19 e a expansão de nossa capacidade de produção local!”, disse o ministro. Veja a publicação:

No dia 30 de agosto, Queiroga antecipou que, em seu discurso na solenidade, diria que o Brasil é um “case de sucesso” da vacinação contra a Covid-19. “O Brasil já passa a ser um case de sucesso na área de vacinação, sobretudo do prestígio às nossas Unidades Básicas de Saúde, onde, por vários dias, superamos mais de 2 milhões de doses aplicadas”, disse o chefe da pasta.

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Marcelo Queiroga durante reunião dos ministros da Saúde do G20
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Reunião dos ministros da Saúde do G20

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Pandemia

Tedros Adhanom apresentou ao ministro o panorama de discussões a respeito de eventual instrumento internacional sobre pandemias e pediu o apoio brasileiro ao projeto. Queiroga reconheceu a importância da iniciativa e do fortalecimento dos sistemas de saúde nacionais como medida para melhor prevenção, prontidão e resposta para qualquer emergência sanitária.

No Twitter, Adhanom disse que discutiu com Queiroga sobre a variante Delta: necessidade de controlar a transmissão, condição pós COVID-19 e NCDs. “Concordamos com a necessidade de apoiar as mulheres nas profissões da saúde”, disse Tedros.

“Gostaríamos de sugerir a criação de um Grupo de Trabalho no âmbito da OMS para auxiliar os Estados na preparação dos sistemas nacionais de saúde ao cenário pós-Covid. A OMS poderia contribuir por meio de sugestão protocolos de tratamento e diagnóstico para pacientes e por meio do compartilhamento de experiências de centros de referência de reabilitação”, corroborou o ministro Queiroga.

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