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Em protesto pela morte de João Beto, manifestantes fecham Carrefour no RJ

Empresa afirmou que, em resposta ao assassinato, irá reverter todas as vendas para movimentos e instituições antirracistas

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Manifestação no Carrefour da Barra da Tijuca Rio de Janeiro pela morte de João Alberto 9
1 de 1 Manifestação no Carrefour da Barra da Tijuca Rio de Janeiro pela morte de João Alberto 9 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em protestos contra o racismo, manifestantes fecharam uma unidade da rede de supermercados Carrefour, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A manifestação ocorre após seguranças da rede matarem João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, brutalmente espancado em uma loja da rede em Porto Alegre (RS)

Após a invasão ao estabelecimento comercial, a Polícia Militar do Rio de Janeiro deslocou a cavalaria, que aguarda pela saída dos manifestantes do lado de fora do mercado.

Diante das revoltas com o caso, o Carrefour anunciou que toda a renda das lojas pelo país será revertida para movimentos, projetos e organizações antirracistas. A informação foi dada pela rede ao Estadão Broadcast.

Em nota, a empresa afirmou que a “quantia não reduz a perda irreparável de uma vida, mas é um esforço para ajudar que isso se repita”.

O país foi tomado por protestos semelhantes ao do Rio de Janeiro nesta sexta, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra.

Foram registradas manifestações no Distrito Federal, São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre (RS) – onde ocorreu o caso.

Veja imagens da manifestação no Rio de Janeiro: 

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O caso

Segundo a delegada Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, responsável pela investigação sobre a morte de João Beto, a confusão teria se iniciado no interior do supermercado. A investigadora afirma que “não há nenhum indicativo de que tenha alguma conotação racista” na conduta dos seguranças.

Os seguranças foram chamados para retirar João Alberto do interior da loja e levá-lo ao estacionamento. O cliente acabou espancado até a morte. Análises iniciais do exame de necropsia apontam para asfixia como causa mortis mais provável. A conclusão do Instituto-Geral de Perícias não é definitiva.

Os dois seguranças, identificados como Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, foram autuados por homicídio qualificado. Um deles é policial militar temporário (cargo constitucionalmente ilegal) e o outro é segurança do Carrefour. “As circunstâncias estão sendo analisadas no sentido de apurar a responsabilidade de cada uma das pessoas do supermercado que estavam presente no momento em que os seguranças agrediram o homem”, conta a delegada.

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