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Em NY, Lula e Haddad pedem a agências a volta do grau de investimento

Presidente Lula e ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniram-se com agências de classificação de risco Standard & Pools e Moddy’s

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Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Nova York — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniram-se na manhã desta segunda-feira (23/9), em Nova York, com representantes de duas agências de classificação de risco: a Standard & Poor’s e a Moody’s. O objetivo foi buscar a melhora na avaliação do Brasil, mirando a reaquisição do grau de investimento.

Após as reuniões, Haddad informou à imprensa que aguarda que uma nova rodada de aumento da nota para o ano de 2025. “Nós devemos ter um aumento da nota no ano que vem, na nossa opinião. Evidentemente, cabe às agências de risco definir, mas os prognósticos da equipe técnica da Fazenda são muito bons.”

Segundo ele, isso deixaria o Brasil com pelo menos uma das agências de risco “a um passo do grau de investimento”.

Lula teria perguntado a seu auxiliar se será possível, até o fim do seu mandato, em 2026, atingir esse grau de investimento. “Ele [o presidente] quis conversar um pouco com as agências de risco para entender a opinião delas sobre as políticas implementadas no Brasil”, disse Haddad.

Veja o vídeo:

 

Relação com os Poderes

O ministro afirmou que os investidores veem “avanços” no Brasil, principalmente na relação institucional com os outros dois Poderes, com aprovação, pelo Legislativo, de medidas dentro do arcabouço fiscal, a nova regra de controle dos gastos públicos, e em decisões judiciais.

“Todos se manifestaram em relação aos avanços do Brasil. Ninguém falou em retrocesso. E, de fato, os avanços são muito grandes. Sobretudo na relação com o Congresso e com o Judiciário”, afirmou. “Para quem olha um pouco mais o médio e longo prazo, são institucionais muito valorizadas, mais externamente do que internamente.”

Haddad ainda afirmou que a equipe econômica busca “sair da armadilha de 10 anos que colocou o Brasil nesta situação”, em referência a anos de déficits fiscais.

As reuniões acontece na residência do embaixador brasileiro Sérgio Danese, onde Lula está hospedado durante esta passagem por Nova York. Também participaram das agendas o chanceler Mauro Vieira.

A primeira agenda foi com o chefe dos Serviços de Rating da Standard & Poor’s, Yann Le Pallec, e a segunda com o presidente da Moody’s Rating, Michael West.

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