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Em novo vídeo, preso que fez live em presídio de Goiás pede desculpas

A live transmitida pelo detento de dentro da penitenciária de Aparecida de Goiânia chegou a ter quase 10 mil espectadores

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Live de presos rebelados em Goiás
1 de 1 Live de presos rebelados em Goiás - Foto: Reprodução

Responsável por uma live durante rebelião em presídio de Goiás, o preso Pedro Henrique fez um novo vídeo, desta vez pedindo desculpas, na noite dessa sexta-feira (19/2). A transmissão ao vivo do motim foi feita por meio do Facebook, de dentro da Penitenciária Odenir Guimarães, no Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, na tarde de sexta.

O vídeo com a transmissão da rebelião atraiu a atenção de quase 10 mil pessoas e foi derrubado após quase uma hora.

“Vim aqui pedir desculpas para todos os policiais penais, principalmente para o diretor. Eu errei fazendo aquela live, entendeu? Foi no calor da emoção. Estou aqui pedindo perdão para todas as autoridades do estado de Goiás”, diz o detento, no novo vídeo.

Veja o vídeo com pedido de desculpas:

Durante a live, o preso fez críticas ao diretor da unidade prisional. “Isso aqui aconteceu por causa do diretor, ele quer oprimir ‘nóis’, ‘tamo’ dando a resposta. Quis dar sabão pra gente comer. ‘Tão’ dando tiro de verdade em nós. Também temos família. Cadê os Direitos Humanos? Só passam pano para estuprador, que como o filho dos outros. Estamos reivindicando os nossos direitos”, disse Pedro Henrique, na transmissão.

Veja live feita pelo preso:

Reação

Durante live para o portal Mais Goiás, o governador do Estado, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou que as alegações dos presos não procedem. “Não tem a menor seriedade aquilo que estão alegando. Não falta comida e não há privação daquilo que eles têm necessidade”, declarou Caiado.

O governador enfatizou que ninguém afrontará as forças de segurança do Estado. “Quem governa o Estado sou eu. Sou comandante e chefe da minha polícia. Já foi a época que Goiás era comandado por quadrilhas. Bandido não dita ordem no meu Estado”, afirmou.

Motim

Cerca de 450 presos se amotinaram no complexo penitenciário. Em vídeos que circularam pelas redes sociais era possível ver pessoas feridas no local e um princípio de incêndio na unidade prisional.

Segundo o superintendente da Segurança Penitenciária do Estado de Goiás, Jonathan Marques, os reeducandos destruíram partes da estrutura do presídio e, por isso, ficaram machucados. De acordo com ele, três presos se feriram e não houve mortes. Ainda segundo Marques, para controlar o tumulto, foram utilizadas apenas armas não letais.

Sobre a live, Marques afirmou que os bloqueadores de sinal utilizados na unidade prisional não são 100% eficazes.

Após revistas na Ala A da Penitenciária, onde houve a confusão, policiais penais apreenderam armas, facas, aparelhos celulares e alimentos jogados fora pelos presos, segundo nota da Polícia Penal de Goiás. Um levantamento sobre os danos físicos do local também deve ser realizado.

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Reforço policial no local onde presos fizeram motim em Goiás
Familiares fizeram plantão na porta de presídio amotinado
Superintendente de Segurança Penitenciária da Polícia Penal de Goiás, Jonathan Marques
Polícia montada precisou agir na contenção de parentes de presos
Após motim, armas, facas e aparelhos celulares recolhidos em penitenciária, em Aparecida de Goiânia
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Presos usaram até as redes sociais para fazer uma live de dentro do presídio

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Reforço policial no local onde presos fizeram motim em Goiás

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Familiares fizeram plantão na porta de presídio amotinado

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Superintendente de Segurança Penitenciária da Polícia Penal de Goiás, Jonathan Marques

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Polícia montada precisou agir na contenção de parentes de presos

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Após motim, armas, facas e aparelhos celulares recolhidos em penitenciária, em Aparecida de Goiânia

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Polícia montada trabalhou na segurança na área externa do presídio

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Duplo homicídio

O motim ocorreu após o assassinato do vigilante penitenciário temporário Elias de Souza Silva, de 38 anos, e da mulher dele, nas proximidades do Complexo Prisional na quinta-feira (18/2). O casal foi morto a tiros, quando o servidor saía de um plantão de 24 horas.

Segundo investigação das Polícias Civil e Militar de Goiás, o crime pode ter sido encomendado, mas não há indícios de que esteja relacionado a facções.

Dois suspeitos envolvidos na morte do vigilante foram mortos em confronto, um homem foi presos e outras pessoas continuam foragidas.

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