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Em novo decreto, rede de energia será adaptada para eventos climáticos

Decreto, anunciado por ministro de Minas e Energia, terá foco na melhora do serviço e fortalecimento contra eventos intensos do clima

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do ministro Alexandre Silveira - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentou, nesta quinta-feira (20/06), um decreto para tornar mais rígidas as diretrizes dos contratos de distribuição de energia elétrica, com maior foco em qualidade e prevenção da rede contra eventos de mudanças climáticas intensos, como o visto no último mês no Rio Grande do Sul. O texto, segundo o ministro, será publicado nesta sexta-feira (21/6).

A partir disso, as concessionárias serão exigidas de apresentar um plano para fortalecer as redes de distribuições para evitar falta de funcionamento durante chuvas fortes e quedas de árvores, por exemplo.

Outra mudança do decreto é que as concessionárias não terão mais renovação automática. “Perderíamos a oportunidade de modernizar esses contratos”, pontuou Silveira.

Para auxiliar a melhora dos serviços, o ministro anunciou R$ 120 bilhões para investir no setor até 2027.

Enel em São Paulo

No fim de semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu estudar se renovará ou não o contrato do governo federal com a Enel, responsável por distribuir energia em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

A empresa contribuiu para apagões no Brasil, com o episódio mais recente em março. Os moradores do Centro de São Paulo passaram mais de uma semana “às cegas” por um problema da Enel.

“Se fosse hoje com o que aconteceu com a Enel de São Paulo, ela com certeza teria um grande risco, muito mais eminente e rigoroso, de caducidade ou intervenção, de forma objetiva no contrato”, afirmou Silveira.

Segundo o ministro, Lula, em reunião com a Enel, “quis saber quanto de investimento será feito para não ter evento de mesma repercussão ou dano ao consumidor de energia no Brasil”.

Isso, no entanto, não impedirá a empresa de continuar distribuindo energia no país, desde que ela se enquadra “nas condições do decreto”, conforme disse Silveira.

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