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Em nota, Ministério dos Direitos Humanos ataca movimento Me too

Em meio a acusação de assédios do Me too contra ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, pasta diz que ONG tem histórico “controverso”

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida do MDHC - Metrópoles - Foto: Divulgação

Após denúncia de supostos episódios de assédio sexual contra mulheres realizada, nessa quinta-feira (5/9), pela organização Me Too Brasil contra o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou nota afirmando que a entidade tem histórico “controverso”.

“A organização responsável pela divulgação das supostas denúncias possui histórico relacional controverso perante as atribuições desta pasta”, escreveu o MDHC, em nota.

O Me Too Brasil é o braço brasileiro de um movimento mundial que acolhe vítimas de violência sexual. Nessa quinta, a organização confirmou a notícia divulgada pelo colunista do Metrópoles Guilherme Amado de foi procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro. Entre elas, está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

O MDHC afirmou que as acusações do Me too foram feitas como forma de retaliar a pasta por terem negado uma licitação.

“A Me Too esteve em negociação, em 2023, com as então gestoras da coordenação-geral do Disque 100, solicitando mudanças indevidas no formato da licitação vigente no MDHC. O posicionamento da organização era contrário à separação dos serviços ‘Ligue 180’ e ‘Disque 100’, decorrente da separação da pasta em relação ao Ministério das Mulheres. Ainda assim, foram feitas tentativas por parte da organização em dar contornos ao caráter licitatório do Disque 100, na intenção de atender seus interesses nas negociações”, diz a nota oficial da pasta.

O Ministério afirmou, ainda, que a organização faz “uso indevido da justiça e que possam envolver interesses escusos em torno dos recursos da administração pública”.

“Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto. A população brasileira merece uma apuração isenta e responsável de possíveis irregularidades e atos ilícitos, como forma de garantir a justiça e a integridade das pessoas envolvidas e das instituições democráticas”, concluiu a pasta.

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