Compartilhar notícia
Dandara* ficou duas semanas se trancando no quarto. Os sintomas da ansiedade, que havia sido diagnosticada por causa do estresse do trabalho como professora, tinham se agravado na pandemia: estado de alerta exagerado, tensão, dores no corpo e insônia. “Eu tinha medo de dormir e ele arrombar a porta e acontecer alguma coisa”, afirma.
A insegurança de estar na própria casa aumentou sobretudo em setembro deste ano quando, em uma das discussões que passaram a ser mais recorrentes com o isolamento, o irmão de 44 anos pegou uma faca na cozinha e tentou matá-la. “Aquilo foi a gota d’água, mas eu fiquei com medo de pedir a medida protetiva e isso aguçar ainda mais a ira dele”, lembra.
Leia mais em BHAZ, parceiro do Metrópoles.