Em MG, Ministério Público e PM encerram buscas pela mulher de Queiroz
Márcia Oliveira Aguiar está foragida desde a última quinta-feira. Ela é suspeita de ter recebido R$ 174 mil no esquema de rachadinha
atualizado
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encerraram as buscas por Márcia Oliveira Aguiar, mulher do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ela continua foragida da Justiça.
A operação em busca de Márcia começou na manhã desta terça-feira (23/06) na casa da madrinha de Queiroz, em Belo Horizonte. Os mandados eram de busca e apreensão, mas Márcia pode ser presa caso seja encontrada, por causa da ordem de prisão expedida na última quinta-feira (18/06), data da prisão de Queiroz.
Quatro endereços foram alvos do MP e da PM. Márcia é suspeita de ter recebido R$ 174 mil em dinheiro no esquema de rachadinha, em que assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) devolviam parte do salário. O recurso não tinha origem conhecida e foi usado para pagar despesas médicas de Queiroz no Hospital Israelita Albert Einstein.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta Queiroz como operador do esquema em que funcionários fantasmas devolviam os salários. Flávio defende sua inocência.
Os investigadores identificaram R$ 2,9 milhões na conta de Queiroz. O montante não é compatível com a renda do ex-PM e ex-assessor. Desse valor, cerca de R$ 2 milhões chegaram às mãos de Queiroz por meio de 483 depósitos. Em dezembro de 2019, o MPRJ indicava a ação que envolve 13 assessores do gabinete de Flávio Bolsonaro. Queiroz foi preso em Atibaia (SP).