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Em meio à pandemia do coronavírus, Witzel exonera secretário de Saúde

O desgaste entre o governador do Rio de Janeiro e Edmar Santos aumentou após a pasta ser alvo de investigação do MPF

atualizado

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secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, testa positivo para o novo coronavírus
1 de 1 secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, testa positivo para o novo coronavírus - Foto: reprodução: redes sociais

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), exonerou o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, neste domingo (17/05), em meio à pandemia do novo coronavírus. A decisão, contudo, ainda não foi oficializada no Diário Oficial do estado. As informações são da Globonews.

A relação entre Witzel e Santos já estava desgastada devido às denúncias de fraudes na licitação para a compra de respiradores. A pasta é investigada pela Operação Favorito, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF).

Na última quinta-feira (14/05), o governador do Rio de Janeiro afirmou que apoia a investigação. No Twitter, ele disse que é “inadmissível” que pessoas queiram cometer “ilícitos, principalmente neste momento de pandemia e de luta pela vida de milhões de pessoas”.

Witzel destacou ainda que, se forem encontradas irregularidades, os contratos serão cancelados. E, caso haja participação de servidores do governo local, serão exonerados.

“Determinei à CGE (Controladoria-Geral do Estado) e à PGE (Procuradoria-Geral do Estado) que façam auditoria em todos os contratos que existem no governo com as empresas envolvidas na operação”, reforçou.

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Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão
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Witzel foi citado em delação por ter indicado o município de Duque de Caxias para receber os repasses do Fundo Estadual de Saúde

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Witzel presta depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira

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Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

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O governador Witzel e o vice-presidente Hamilton Mourão

Reprodução/TV Globo

 

No início do mês, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do estado prenderam o ex-subsecretário estadual de Saúde, Gabriel Neves, Gustavo Borges da Silva, Aurino Batista de Souza Filho e Cinthya Silva Neumann.

A suspeita é que o grupo recebeu vantagens na compra emergencial dos aparelhos respiratórios para pacientes internados em estado grave em decorrência da Covid-19. O Sistema de Saúde Público do Rio já está em colapso devido à lotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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