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Em meio à pandemia, desemprego bate recorde em 20 estados do país

Levantamento aponta que a média nacional de desemprego chegou a 13,5% no ano passado. É o pior número desde 2012

atualizado

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Mulher segurando carteira de trabalho com o rosto tampado
1 de 1 Mulher segurando carteira de trabalho com o rosto tampado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Com a pandemia de Covid-19, os índices de desemprego no Brasil tiveram resultados altos em 2020. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desocupação atingiu recordes em 20 estados do país. As informações, divulgadas nesta quarta-feira (10/3), são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pdad Contínua).

Segundo o estudo, a média nacional de desemprego chegou a 13,5% em 2020. É o pior número desde 2012, início da série histórica da pesquisa. No intervalo de 12 meses, 7,3 milhões de pessoas que estavam ocupadas perderam o emprego.

Pela primeira vez, menos da metade da população em idade para trabalhar estava ocupada no país. Em 2020, o índice de ocupação ficou em 49,4%.

Quando se faz um recorte por região, os estados do Nordeste são os mais afetados. Na Bahia, a taxa de desocupação chegou a 19,8%. Em Alagoas, a porcentagem foi de 18,6%; em Sergipe, o índice é de 18,4%. Esses entes federativos ocupam os primeiros lugares no ranking de desemprego do ano passado.

Em seguida, aparecem na lista dos recordes de desemprego Rio de Janeiro (17,4%) e Roraima (16,4%). Os estados menos afetados foram Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Paraná (9,4%).

Confira o índice de desemprego nos estados brasileiros em 2020
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Média nacional de desemprego chegou a 13,5%
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Em julho, o salário médio de trabalhadores contratados com carteira assinada no Distrito Federal aumentou 3,6% em comparação com o mês anterior

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Média nacional de desemprego chegou a 13,5%

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Nilton Fukuda/agência estado
Queda na informalidade

Outro dado da pesquisa é a queda no número de trabalhadores informais: em 2019, essa parcela representava 41,1% da população. Em 2020, o índice passou para 38,7%, somando 39,9 milhões de pessoas nessas condições.

De acordo com o IBGE, trabalhadores informais são aqueles sem carteira de trabalho assinada. Empregadores sem CNPJ, que atuam por conta própria, e trabalhadores familiares também se encaixam nesse parâmetro.

A queda desse índice, no entanto, não é positiva. O dado aponta que esses cidadãos perderam os postos de emprego. “A queda da informalidade não está relacionada a mais trabalhadores formais no mercado. Está associada ao fato de trabalhadores informais terem perdido sua ocupação ao longo do ano. Com menos trabalhadores informais na composição de ocupados, a taxa de informalidade diminui”, ressalta Adriana Beringuy, analista da pesquisa.

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