Em Goiás, vacinação contra a Covid-19 começará por Anápolis
Região será o ponto de partida da vacinação no estado porque foi onde brasileiros que saíram de Wuhan, na China, ficaram isolados
atualizado
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou que a vacinação contra a Covid-19 no estado começa nesta segunda-feira (18/1), às 17h. A primeira cidade a receber o imunizante será Anápolis.
Segundo o governador, a região será o ponto de partida da campanha de vacinação no estado porque foi a cidade onde brasileiros que saíram de Wuhan, na China, ficaram isolados no início da pandemia, em fevereiro de 2020.
Caiado ressaltou que o estado receberá, neste primeiro momento, 87.172 doses do imunizante. Segundo o governador, os grupos prioritários serão idosos e profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.
“Por que a cidade de Anápolis? A cidade recepcionou os brasileiros que estavam em Wuhan, na China, no momento em que aconteceu a contaminação pela Covid-19. Em retribuição, estaremos por lá e na capital, em Goiânia”, disse o governador.
As doses foram liberadas em São Paulo, durante reunião de governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Além das vacinas, Goiás deve receber 1 milhão de kits de seringas e agulhas, que serão entregues aos 246 municípios do estado. A informação foi divulgada pela equipe de comunicação de Caiado.
“O Governo de Goiás realizou a compra de mais 2,5 milhões de seringas e agulhas, que, somadas ao estoque de mais 1,3 milhão de kits, é suficiente para vacinar cerca da metade da população goiana”, informou a assessoria de imprensa do estado.
Uso emergencial
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou, no domingo (17/1), o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a Coronavac, a ser produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, e Oxford/AstraZeneca, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A princípio, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia divulgado que a vacinação seria iniciada na próxima quarta-feira (20/1), em todo o país. Segundo o ministro, esse tempo entre a distribuição e a aplicação seria necessário para que os estados se organizassem e começassem a imunização de forma simultânea.