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Em giro por MT e MS, Lula visita redutos bolsonaristas nesta quarta

O presidente Lula embarca nesta quarta-feira (30/7) para visitar áreas atingidas pelos incêndios no Pantanal

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Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante lançamento da versão do Plano Safra 2024/2025 voltada para a agricultura familiar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante lançamento da versão do Plano Safra 2024/2025 voltada para a agricultura familiar - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprirá agendas, nesta quarta-feira (30/7), no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, redutos eleitorais alinhados ao bolsonarismo.

Os compromissos do dia começarão em Corumbá (MS), para verificar as áreas atingidas por queimadas no Pantanal e visitar a base de combate a novos incêndios florestais. O município concentra 67% dos focos de calor este ano. A visita acontece cerca de dois meses após a explosão nos registros de incêndios no bioma.

Na ocasião, o chefe do Executivo vai sancionar a lei que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O projeto era defendido pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, como um instrumento de combate às queimadas.

Já no Mato Grosso, o chefe do Executivo acompanhará cerimônia sobre a modernização de aeroportos. O evento será em Cuiabá. Depois, Lula partirá para Várzea Grande (MT), a fim de promover entregas de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.

Reduto bolsonarista

Em 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obteve 65,08% dos votos no Mato Grosso e 59,49% no Mato Grosso do Sul. Em contrapartida, Lula ficou com 34,92% e 40,51%, respectivamente.

O chefe do Executivo havia planejado ir a Rondonópolis, no Mato Grosso, para o lançamento do Plano Safra. No entanto, acabou recuando e fez o evento no Palácio do Planalto.

Recentemente, Lula também adiou sua ida a Goiânia, Goiás, outro estado com forte alinhamento ao bolsonarismo. Além disso, a viagem prevista a Itajaí, em Santa Catarina, foi suspensa. A visita aconteceria na mesma semana em que o presidente argentino, Javier Milei, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrariam em um evento no estado.

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