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Em evento da indústria, Temer defende reformas de seu governo

Presidente também garantiu que governo não ficará parado durante as eleições. Ele listou ainda realizações de seu mandato

atualizado

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Rafaela Felicciano / Metrópoles
Temer CNI
1 de 1 Temer CNI - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

O presidente Michel Temer (MDB) saiu em defesa das mudanças que implementou durante seu mandato na abertura do Encontro Nacional da Industria 2018 (Enai), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (3/7).

Ele garantiu também que o período eleitoral não irá paralisar o governo, mas admitiu que não terá mais tempo suficiente para realizar as reformas tributária e previdenciária como desejava desde que assumiu o comando do país.

O presidente ressaltou a importância do estabelecimento do teto de gastos públicos, as alterações na legislação trabalhista e o debate em torno das mudanças previdenciárias, tidas para ele como fundamentais. “Mais do que coragem pra realizar as reformas é preciso ter ousadia”, disse.

Segundo ele, os efeitos das reformas só serão sentidos a longo prazo, com o crescimento do país. Além disso, ao fazer um balanço de sua gestão, Temer afirmou que não opta por medidas “populistas”. “Em dois anos de governo, vocês sabem que houve uma oposição, mas não nos amofinamos, fomos capazes de ousar”, comemorou ao discursar para empresários em Brasília.

Sobre a reforma tributária, o presidente afirmou ser “inadimissível” modernizar as regras de maneira que afete os contribuintes. “Vamos fazer uma grande ‘simplificação’ sem qualquer aumento de tributos’, prometeu.

O presidente também mandou um recado aos industriais sobre a sua forma de governar e disse que o país “não se constrói em um ou dois anos, mas em muitos, e que não pode haver interrupções”.

Petrobras

Mesmo com o país enfrentando os efeitos pós-greve dos caminhoneiros, o presidente fez questão de falar sobre a “recuperação” da Petrobras durante seu governo, com a nomeação de Pedro Parente como presidente da estatal.

Parente, no entanto, deixou o comando da estatal justamente em meio aos desgastes e pressões sofridos durante a greve dos petroleiros, logo após a dos caminhoneiro, e também em razão da política de preços de combustíveis adotadas pela Petrobras na sua gestão.

O tema do ENAI deste ano é “Brasil 2019-2022: A indústria e o novo governo”. Nesta quarta (04/7), o evento reunirá pré-candidatos à Presidência da República.

Com informações da Agência Estado.

 

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