Ao lado de Lula, chefe do Exército se queixa de restrição no orçamento
Comandante do Exército, Tomás Paiva ainda destacou, no Dia do Soldado, a necessidade de respeito à democracia e defesa da Constituição
atualizado
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O comandante do Exército, Tomás Paiva, citou as “restrições orçamentárias” que “atingem a todos” ao discursar no evento do Dia do Soldado, nesta quinta-feira (22/8), no Quartel-General do Exército, em Brasília. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava presente.
“Esse espírito perseverante e de doação integral à carreira é mantido incólume, mesmo sob os escritos das restrições orçamentárias que atingem a todos. Apesar disso, não nos descuidamos da imperiosa necessidade de mais helicópteros, de mais blindados e mais mísseis”, afirmou Paiva.
Lula foi ao evento acompanhado do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.
Assim como nas celebrações do Dia do Exército, o chefe do Executivo não discursa e mantém o foco nas Forças Armadas, após tentativas de melhorar a relação com os militares, grupo marcado pelo apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na fala, Paiva destacou o respeito à democracia. “Esses são os soldados que o país quer: cidadãos brasileiros comprometidos com as leis e defensores da nossa Constituição”.
O comandante ainda falou sobre o serviço militar inicial incluir “em breve” maior “presença feminina”. No discurso, Paiva lembrou dos soldados em operações para proteger “os nossos irmãos Yanomamis”, combater os incêndios no Pantanal e auxiliar o povo no Rio Grande do Sul, após as enchentes.
O Dia do Soldado, oficialmente, é 25 de agosto, mas nesse ano as comemorações sofreram antecipação. A data marca o nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército.