Em evento, Alckmin se diz candidato da conciliação entre poderes
Precisamos refundar o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Esta é a grande tarefa e, por isso, sou candidato à Presidência”, afirmou
atualizado
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Diante de uma plateia formada por vereadores, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, se apresentou nesta terça-feira (17/4) como o “candidato da conciliação” e defendeu que haja uma refundação dos Três Poderes por conta da descrença generalizada da população. Nas palavras de Alckmin, “é preciso uma conciliação nacional” entre Executivo, Legislativo e Judiciário para retirar o Brasil da crise institucional.
“Há uma descrença generalizada da população. O sistema político está exaurido no Brasil. Temos que refundar as instituições, os Três Poderes. Precisamos refundar o Legislativo, o Executivo e também o Judiciário. Esta é a grande tarefa e, por isso, sou candidato à Presidência, o candidato da conciliação”, afirmou. “Precisamos de uma conciliação nacional entre os Três Poderes. Precisamos sentar os Três Poderes e achar um caminho, ou não vamos sair da crise institucional”, ressaltou ele.
O discurso foi feito em evento da Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), na chamada 6ª Mobilização Nacional de Vereadores, em Brasília. O tucano participou de um painel sobre “as perspectivas para o Brasil 2018” e se colocou contra o “radicalismo” e a “intolerância”.“Precisamos percorrer o Brasil sem radicalismo, sem intolerância. Não podemos continuar nesse radicalismo”, disse, sem citar candidatos ou movimento específicos. Nesta semana, pesquisas de intenção de voto mostraram que o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem tido dificuldade de superar a casa dos 17% de preferência do eleitorado.
Alckmin também não citou em sua palestra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), colocado no banco dos réus pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, mas atacou a corrupção. “É preciso governar sem barganha, sem troca-troca. Quem fica rico na política é ladrão. Nós (políticos) não podemos ter privilégios, temos que ser servidores”, disse.