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Em desfile no RJ, Marun comenta ataque a Bolsonaro e intervenção

“A verdade vai ser elucidada, mas não temos ainda motivos para pensar em conspiração”, afirmou o ministro-chefe da Secretaria de Governo

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1 de 1 CPI-JBS-Carlos-Marun-840×560 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, espera que a recuperação do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, ocorra em tempo para ele retomar as atividades de campanha e para o processo eleitoral ocorrer de forma normalizada. De acordo com Marun, as informações até agora não indicam uma conspiração.

“Soubemos ontem [quinta-feira] da prisão do portador do punhal e de mais um que teria contribuído. Não temos nada, pelo menos que eu saiba, que avance no sentido de uma conspiração. As investigações continuam. A Polícia Federal está presente”, disse o ministro. “A verdade vai ser elucidada, mas não temos ainda motivos para pensar em conspiração”, disse, após participar do desfile de 7 de Setembro, em frente ao prédio do Comando Militar do Leste (CML), no centro do Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o ministro, o Brasil tem uma tradição de eleições pacíficas e democráticas, e isso tem que ser respeitado. Para ele, o ataque sofrido por Bolsonaro é uma situação que não pode ser aceita de forma alguma pela população. “Nesse momento em que essa tentativa de assassinato entristece a todos nós, o que pedimos é calma e o respeito à tradição pacífica e ordeira das nossas eleições e da nossa democracia”, afirmou.

Marun espera que o atentado sirva como um chamamento à sensatez, porque o país vive um momento de propagação do ódio. “Praticamente todos os setores envolvidos propagam o ódio, ódio, ódio. Esse ódio acaba empunhando facas e trazendo questões como essa. Temos de fazer uma reflexão”, afirmou.

Segurança dos candidatos
O ministro também comentou a questão da segurança dos candidatos à Presidência da República. “São momentos difíceis para fazer a segurança, porque os candidatos querem o contato popular. Não dá para se fazer uma campanha com o mesmo nível de segurança que se tem aqui [se referindo ao local onde houve o desfile]. Então, quem está avaliando isso é a Polícia Federal”, indicou.

Intervenção
Sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Marun lamentou as mortes que vem ocorrendo, mas disse que o governo está no “caminho certo”. “O fato de haver baixas significativas nos dois lados torna mais evidente ainda a necessidade da intervenção. Nós estamos no caminho certo. O trabalho está sendo bem executado”, completou.

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