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Em defesa do novo piso salarial, enfermeiros entram em greve no Brasil

Categoria cobra a implantação imediata do reajuste e teme possíveis impactos negativos dos votos no julgamento em curso no STF

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Em defesa do piso salarial nacional da enfermagem, enfermeiros, técnicos e auxiliares deflagraram um movimento de greve nacional na tarde desta quarta-feira (28/6). No Distrito Federal, a paralisação será até sexta-feira (30/6).

A decisão foi tomada após assembleia conjunta do Sindicato dos Enfermeiros (Sindenfermeiro-DF) com o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF). Aproximadamente, 4 mil profissionais participaram.

O movimento grevista é nacional. No entanto, as demais unidades da federação adotaram outros critérios e períodos de paralisação. Em outros estados, parteiras também participam da greve.

No caso do DF, os sindicatos, recomendam a manutenção do quantitativo mínimo de profissionais para o atendimento de casos urgentes. Porém, os serviços eletivos serão 100% suspensos no período.

Segundo o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-DF), antes das assembleias, aproximadamente sete mil profissionais e estudantes marcharam pela Esplanada dos Ministérios.

STF

Do ponto de vista do Coren-DF, o impasse sobre o piso gera preocupação com o futuro da profissão e com o atendimento à saúde da população. O Supremo Tribunal de Federal (STF), que julga o piso.

O STF tem até sexta-feira (30/6) para concluir o julgamento sobre a constitucionalidade do piso. O relator, ministro Barroso, votou pela aplicação parcial do piso e foi acompanhado pelo ministro Gilmar Mendes.

O ministro Dias Toffoli votou pela regionalização do piso e foi acompanhado pelo ministro Alexandre de Moraes. O ministro Edson Fachin votou pela aplicação integral e imediata. Foi acompanhado pela presidente Rosa Weber.

Impactos

Ainda faltam votar quatro ministros. No entanto, para os profissionais de saúde, os pareceres e votos dos ministros apresentam interpretações distintas e com isso poderão causar grandes impactos no piso.

Para as categorias, a vinculação de cargo horária, regionalização dos valores, e a determinação de negociação com os patrões são negativas.

As categorias defendem a implantação imediata do piso de forma horizontal para todo brasil, incluindo serviço público e privado, respeitando a carga horária do contrato, independente de negociação com patrões.

Para os enfermeiros, o novo piso é de R$ 4.750,00. No caso dos técnicos, fica em R$ 3.325,00. Por fim, auxiliares receberão R$ 2.375,00.

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