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Vídeo: em CPI, deputado bolsonarista diz que respeita mulheres porque elas “procriam”

Em pronunciamento, Girão disse que respeitava as mulheres por elas serem as “responsáveis pela procriação e pela harmonia da família”

atualizado

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Foto colorida do deputado federal general girão - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do deputado federal general girão - Metrópoles - Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado bolsonarista General Girão (PL-RN) realizou um discurso machista durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento Sem Terra (MST). Em pronunciamento, Girão disse que respeita as mulheres por elas serem as “responsáveis pela procriação e pela harmonia da família”.

A fala do deputado aconteceu durante um bate-boca com a colega Sâmia Bonfim (PSOL-SP). O parlamentar disse que a deputada “se vale de ser mulher para silenciar os demais e se vitimizar, quando lhe convém”.

A declaração do deputado bolsonarista gerou revolta entre as mulheres presentes na sessão. O bate-boca começou depois que o deputado Éder Mauro (PL-PA) disse que Sâmia e Talíria Petrone (PSOL-RJ) eram do grupo do “chorume comunista”, além acusá-las de financiamento de invasões.

Veja:

 

A sessão foi suspensa por alguns minutos, sem microfones ligados, enquanto Sâmia falava. O presidente da CPI, Ricardo Salles, solicitou à secretaria da Mesa que os membros da CPI em conjunto representassem contra Sâmia Bomfim: “Sempre que esta deputada quer se vitimizar diz que é interrompida, então esse momento precisa ficar registrado”.

General Girão ainda solicitou que a Polícia Legislativa tirasse a deputada do PSol do plenário. Depois de mais um pouco de bate-boca, e com os ânimos acalmados, o deputado lamentou o episódio, com mais uma fala considerada machista.

“Eu lamento tudo isso, mas é o jeito da esquerda protestar. Estou sendo acusado de crimes que não cometi, enquanto vejo o terrorismo do MST. Precisamos mostrar para a população quem apoiou esses atos. A deputada que está vociferando contra mim sabe que ainda tenho direito à esquerda. Ela acha que por ser mulher não pode ser interrompida. Já cobrei isto ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). No Código Penal, mulheres não são isentas. Respeito muito as mulheres, responsáveis pela procriação e harmonia da família”, afirmou.

Durante a sessão desta quarta-feira (12/7) – a última antes do recesso parlamentar –, a CPI aprovou 21 requerimentos de convite e pedido de informações.

Entre as providências, estão solicitações de investigações sobre supostas invasões do MST no estado da Bahia, reduto eleitoral de Rui Costa, ministro da Casa Civil. Rui Costa está na mira dos deputados da oposição na CPI. O grupo quer atingir o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tentando associar o chefe da Casa Civil aos atos golpistas de 8 de janeiro.

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