Em cinco meses, idosa foi atacada por pit-bull quatro vezes em Goiânia
Idosa, de 67 anos, sofreu ferimentos ao ser atacada quatro vezes pelo cachorro da raça pit-bull que pertence a uma vizinha
atualizado
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Goiânia – Uma idosa de 67 anos ficou ferida após ser atacada por um cachorro da raça pit-bull, quando voltava da igreja no Setor Alphaville, na capital goiana. O problema é que esse foi o quarto ataque, pelo mesmo animal, em um período de cinco meses. O último ataque aconteceu no sábado (15/1).
A filha da idosa, Rosângela Cristina conta que o cachorro pertence a uma vizinha do bairro, que é ciente dos ataques, no entanto, nunca fez nada para evitá-los. “É um sentimento de desespero, revolta e indignação”, disse ela ao portal Mais Goiás. Segundo Rosângela, o ataque mais grave aconteceu no dia 7 de outubro de 2021 e, desde então, a família está em alerta, já que o animal fica solto e avança nas pessoas sem motivo aparente.
Em um dos ataques, a idosa Wilma Maria Santana, de 67 anos, só conseguiu se livrar do cachorro, porque bateu no animal com um guarda-chuva. Ela foi mordida nas pernas. “Das outras duas vezes, em agosto e setembro, ele [o cachorro] só ‘beliscou’ minha mãe. Mas, registramos uma ocorrência no dia 10 de outubro, no terceiro ataque, porque foi quando ele a machucou feio”, explicou Rosângela ao portal.
Sentimento de desamparo
Rosângela relatou que, apesar do susto, a mãe está bem “na medida do possível”. Porém, ela afirma que tem pavor de novos ataques. “Estamos desesperados, porque sentimos medo de novos ataques. Polícia veio até aqui e falou com a dona do cachorro, mas foi um descaso total”, disse a filha.
Em decorrência dos ataques do pit-bull, a idosa já sofreu diversas escoriações e ferimentos. Para piorar a situação, outras pessoas da vizinhança também foram atacas pelo cão de forma repentina. A filha da vítima informou que já falou com a dona do animal, que ignora a situação e, sequer, pede desculpas.
O Metrópoles entrou em contato com a Polícia Militar (PM) por meio da assessoria de imprensa e questionou sobre o fato, mas até o fechamento da reportagem, não obteve retorno.
A reportagem também não conseguiu contato com a dona do cachorro. O espaço está aberto para manifestação.