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Em cerimônia militar, Bolsonaro fala sobre “iniciativas arbitrárias”

Nesta terça, Bolsonaro não comentou atos de vandalismo de bolsonaristas, que tentaram invadir a PF e queimaram ônibus e carros em Brasília

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Cercado por ministros e aliados, Jair Bolsonaro faz pronunciamento aos brasileiros após derrota nas eleições, no Palácio do Planalto - Metrópoles - Metrópoles
1 de 1 Cercado por ministros e aliados, Jair Bolsonaro faz pronunciamento aos brasileiros após derrota nas eleições, no Palácio do Planalto - Metrópoles - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em silêncio desde sexta-feira (9/12), quando falou a apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (PL) discursou, na manhã desta terça-feira (13/12), em cerimônia alusiva ao Dia do Marinheiro e à Imposição da Medalha Mérito Tamandaré, no Grupamento de Fuzileiros Navais, em Brasília.

A região fica a alguns quilômetros da área que, na noite anterior, foi incendiada por apoiadores do mandatário.

Ao fim de seu protocolar discurso, o chefe do Executivo falou sobre a conduta dos oficiais da força e do “comprometimento com o combate de iniciativas arbitrais”. O discurso presidencial foi lido por um locutor.

“Ao encerrar esta justa e merecida homenagem, reafirmo a todos os brasileiros o comprometimento da Marinha do Brasil com o futuro de nossa pátria. Registro, como presidente da República, a gratidão e o reconhecimento de nossa população aos marinheiros, fuzileiros navais e servidores civis de ontem e de hoje, que até mesmo com o sacrifício da própria vida, lutaram e sempre lutarão para impedir qualquer iniciativa arbitrária que possa vir a solapar os interesses de nosso país, mantendo o Brasil como uma nação grande, livre e soberana. Berço de povo resiliente e, acima de tudo, patriota”, disse em trecho do discurso.

Atos de vandalismo

Os atos de vandalismo provocados por grupos de bolsonaristas, na noite de segunda-feira (12/12), terminaram sem presos e deixaram diversos prejuízos na área central de Brasília.

Além de ter ônibus e carros incendiados, a cidade amanheceu com equipes da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em frente à sede da Polícia Federal (PF), para reforçar a segurança da região.

O quebra-quebra seria supostamente motivado, segundo bolsonaristas, pela prisão do líder indígena e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Cacique Tserere.

O CBMDF contabilizou sete veículos danificados; cinco deles eram ônibus — entre os quais quatro ficaram totalmente queimados. O primeiro chamado de atendimento ocorreu por volta das 20h30, com informações sobre um incêndio em prédio na Quadra 2 do Setor Hoteleiro Norte (SHN).

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