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Em carta, instituições federais pedem “eleições livres” a candidatos

O documento foi entregue a todos os presidenciáveis. O texto de professores reivindica investimento para a educação pública

atualizado

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Fotografia de sala de aula com mesas e alunos
1 de 1 Fotografia de sala de aula com mesas e alunos - Foto: Divulgação

Professores de universidades e institutos federais de todo o país entregaram aos candidatos à Presidência da República uma carta em defesa da democracia. Após encontro nacional, que reuniu a categoria, os docentes escreveram o documento para defender eleições livres.

“Defendemos as eleições livres e reconhecemos o sistema eleitoral brasileiro como absolutamente confiável e seguro. Nesse sentido, estamos engajados na luta pela construção e pelo fortalecimento de uma democracia estável, justa, solidária e comprometida com a redução das desigualdades do nosso país”, ressaltam os profissionais no manifesto.

Para eles, a democracia é a maior expressão da liberdade de um povo e sua consolidação se dá por meio do direito à cidadania. “O próprio direito à vida: segurança alimentar, acesso a saúde, educação, moradia, emprego digno, entre outros, são direitos cidadãos consagrados na nossa Constituição”, ressaltaram.

Os docentes enfatizaram ainda a importância da educação pública e gratuita para a concretização desses preceitos constitucionais mais caros à sociedade brasileira.

Assim, os integrantes da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação) elencaram alguns pontos de reivindicação para os presidenciáveis.

Confira:

– Financiamento público para manutenção e expansão das universidades e institutos federais;

– Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento dos programas de ações afirmativas e de permanência estudantil;

– Aperfeiçoamento das carreiras docentes, garantindo mecanismos de incentivo e salários compatíveis com os níveis de exigência que a docência na rede federal de ensino exige;

– Reposição de perdas salariais acumuladas nos últimos cinco anos;

– Melhores condições de trabalho para a categoria docente, com investimento público em programas permanentes de modernização de espaços físicos e aquisição de equipamentos para a produção de pesquisa e conhecimento;

– Liberdade de cátedra (autonomia no cargo) e para a produção de pesquisa e conhecimento;

– Direto à livre manifestação e ao debate, essenciais para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural da sociedade;

– Respeito à autonomia das instituições federais de ensino e aos processos internos de escolha de dirigentes;

– Revogação da [emenda complementar] EC 95, responsável pela imposição de limitações orçamentárias que impedem o Estado brasileiro de cumprir as metas necessárias para a realização pleno do direto à educação no país.

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