Em carta ao Papai Noel, menino pede alimentos e emociona PMs
O pedido entregue a policiais militares de Peruíbe, no litoral de São Paulo, em vez de chegar aos Correios, mobilizou o batalhão da cidade
atualizado
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Gabriel, de 10 anos, pediu ao Papai Noel comida. A cartinha entregue a policiais militares de Peruíbe, no litoral de São Paulo, nessa quinta-feira (14/11/2019), em vez de chegar aos Correios, mobilizou o batalhão da cidade.
“Papai Noel, mande aqui para a minha casa uma cesta de alimentos”, pediu o menino, em tom de apelo. Inicialmente, os policiais concordaram em levar a carta, mas ainda não sabiam a quem ela estava endereçada.
“Ela [a mãe do garoto] não explicou muito, só pediu para levar. Quando olhei atrás, o remetente era o Papai Noel. Imediatamente, sabíamos que a carta iria para a campanha de Natal dos Correios”, conta um dos policiais envolvidos no caso, o soldado Fabiano Santil, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.
“A mãe do menino viu a viatura em patrulhamento e pediu ajuda. Pensamos até que era alguma ocorrência, mas ela pediu que a gente levasse uma carta a uma agência dos Correios na cidade”, reforça.
A campanha Papai Noel dos Correios recebe cartinhas de crianças com pedidos de presentes de Natal para que sejam “adotadas” por voluntários que compram os presentes pedidos e realizam os desejos.
Os policiais concordaram em presentear o menino que escreveu a carta, mas o que os agentes não esperavam eram os “presentes” que a criança estava pedindo.
“Nós esperávamos ler a carta com um pedido de brinquedo, algum jogo e, quando abrimos, ele pedia comida para a família passar o Natal e dois pares de chinelo, um para ele e outro para o irmão, que tem autismo”, detalha.
O pedido emocionou os PMs. “Me deu um nó na garganta. Nós temos filhos e é muito triste ver uma criança pedindo comida para a família”, lembra o policial.
Eles compraram uma cesta básica e os calçados pedidos, além de doces para as crianças. Na entrega, que aconteceu no mesmo dia, as crianças ficaram muito felizes, de acordo com Fabiano.
“Dissemos aos meninos que o Papai Noel estava pelo centro da cidade e que já tinha adiantado os presentes”, relata. “O Gabriel não esperava. Ficou muito feliz”, finaliza.
