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Em Berlim, Lula avalia seu governo: “Brasil voltou a ser respeitado”

Lula aproveitou o programa “Conversa com o Presidente” e as redes sociais para “entrevistar” seus ministros e fazer críticas a Bolsonaro

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a última edição do programa no YouTube “Conversa com o Presidente” e também suas redes sociais para fazer um balanço do seu primeiro ano de governo.

O petista elencou resultados de sua viagem aos Emirados Árabes e à Alemanha: “Eu volto dessa viagem, depois de passar pela Arábia Saudita, pelo Catar, pela COP28 nos Emirados, e agora na Alemanha, muito convencido que o Brasil voltou a ser um país respeitado no mundo”, ressaltou.

“As pessoas querem saber o que acontece aqui [no Brasil], querem investir aqui. Querem saber da transição energética e da presidência do Brasil no G20”, emendou, O programa foi transmitido de Berlim, na Alemanha.

Bem-humorado, Lula “tomou” o lugar do jornalista Marcos Uchôa, apresentador oficial do “Conversa com o Presidente”, e comandou entrevistas com os ministros que o acompanham nesta viagem pelo Oriente Médio e pela Europa.

Os ministros também aproveitaram o momento para comentar a participação do governo brasileiro na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), em Dubai, nos Emirados Árabes.

Entre as explanações de cada ministro, Lula fez uma série de ataques à gestão de Jair Bolsonaro (PL), que, segundo o petista, relegou o BNDES a segundo plano, desmontou o Estado brasileiro, cortou investimentos em tecnologia e na agricultura, desmantelou o Ministério do Trabalho e colocou o Brasil à margem de outra nações.

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Presidente Lula em visita a Berlim, na Alemanha
Presidente Lula e Olaf Scholz, da Alemanha, falam com a imprensa em Berlim
Macron, da França, com Lula na COP28
Lula e Marina na COP28
Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, também planeja visita ao Brasil em março
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Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, também planeja visita ao Brasil em março

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Dilma Rousseff, Lula e Marina Silva na COP28

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Ursula von der Leyen e Lula em encontro na COP28, em dezembro de 2023

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Lula discursa na COP28

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Lula em viagem a Doha, no Catar

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Lula com emir do Catar, em Doha

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Lula em viagem a Doha, no Catar

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Ida à Guiana

Lula ainda prometeu reduzir as viagens internacionais para se dedicar, em 2024, a percorrer o Brasil. Um de seus destinos o ano que vem será a Guiana, país que está em um impasse diplomático com a Venezuela.

“O ano que vem eu tenho duas viagens que eu quero fazer: uma é para uma reunião da União Africana, dos 54 países da África, que vai ser em Addis Abeba, na Etiópia. E a outra é na Guiana, uma reunião dos países do Caricom. Essas eu quero participar porque coisa que eu tenho interesse de falar sobre democracia, sobre sistema ONU, sobre financiamento. O restante dos 365 dias se preparem porque eu vou percorrer o Brasil”.

Veja trechos do programa:

Fernando Haddad – Fazenda

“Vamos crescer 3% esse ano. O Banco Central começou a cortar a taxa de juros. O Congresso Nacional aprovou a Reforma Tributária. O povo brasileiro vai ter orgulho da melhora da economia”.

Rui Costa – Casa Civil

“É visível a percepção dos países árabes e da Alemanha de investir no Brasil. Apresentamos o Novo PAC e mostramos os projetos que chegam a R$ 370 bilhões em infraestrutura”.

Carlos Fávaro – Agricultura

“Começamos essa viagem pela Arábia Saudita e eles querem investimentos em grãos. Na COP, vimos a liderança do presidente Lula na pauta ambiental. Podemos dobrar a produção agrícola sem derrubar florestas. Os produtores me dizem que, antes, cada navio de soja tinham que se explicar. E agora são 11 meses de sossego. Só 2% dos produtores atuam em áreas ilegais, cometem crimes ambientais. Para esses, os rigores da lei”.

Paulo Teixeira – Desenvolvimento Agrário

“Para a agricultura familiar, estamos conseguindo nacionalizar o Pronafe. Só nesse ano, são mais de R$ 2 bilhões em programas importantes para a agricultura familiar. Na COP28, tivemos importante resoluções sobre agroflorestal. Combinando produtividade com preservação ambiental”.

Luciana Santos – Ciência e Tecnologia

“O governo anterior tinha colocado contingenciamento na ciência e tecnologia até 2026. Colocamos R$ 10 bilhões só neste ano, por exemplo. Reabrimos a Ceitec, a empresa para produzir chips, no Rio Grande do Sul, não como no leste asiático, mas para em nichos como o setor de energia por exemplo. O Brasil tem vaga para 100 mil programadores. Vamos formar jovens para essas vagas”.

Aloízio Mercadante – BNDES

“O BNDES era um banco que vinha perdendo relevância. Mas agora, estamos mudando isso. Voltamos a aprovar mais projetos. O TCU e o CGU apontaram que o BNDES é a instituição mais transparente da República. Queremos ser a Alemanha da energia verde e o BNDES será importante nesse processo”.

Luiz Marinho – Trabalho e Emprego

“O Ministério do Trabalho foi desmontado pelo governo anterior. Estamos reconstruindo. Só esse ano, geramos 1,8 milhão de novos empregos, chegando ao menor [nível de] desemprego desde 2015”.

Marcio Macedo – Secretaria-Geral da Presidência

“O Brasil chegou na COP protagonizando pelo exemplo. Fortalecendo a democracia e desobstruindo os canais de participação popular que foram desmontados no governo anterior. Fortalecemos o orçamento participativo. E 76% das propostas do nosso governo no Legislativo vieram da participação das pessoas no Brasil inteiro”.

Esther Dweck – Gestão e Inovação

“Na transição de governo, a decisão de criar o Ministério da Gestão e Inovação foi necessária para desfazer o desmonte do Estado feito pelo governo anterior. Os servidores públicos ficaram seis anos sem diálogo com o governo. Uma das coisas mais importantes que fizemos foi recuperar os concursos e a retomada do diálogo com os trabalhadores do funcionalismo público”.

Márcio Elias Rosa – Secretário-Executiva do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

“Estamos com juros em queda, crescimento econômico, tudo isso anima a atração de investimentos para o Brasil e sua indústria. No primeiro semestre, alcançamos a marca do segundo país em atração de investimentos estrangeiros”.

Paulo Pimenta – Secretaria de Comunicação Social

“A comunicação e o combate às fake news são temas do mundo. Assinamos acordos com a Alemanha para uma série de iniciativas de combate à desinformação e o ódio nas plataformas digitais. O Obama [Barack, ex-presidente dos EUA], por exemplo, já falou que se arrependeu de não ter pautado a regulação das plataformas, que agem de forma corrosiva”.

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