Em beija-mão no Senado, Galípolo visita da base do governo à oposição
Indicado por Lula à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo dialoga com senadores antes de sabatina para assumir o cargo
atualizado
Compartilhar notícia
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo visitou senadores nesta terça-feira (3/9). Para tomar posse, ele precisa ser submetido à sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
A prática, comum a indicados antes de sabatinas, é conhecida como “beija-mãos”. Na manhã desta terça, Galípolo se encontrou com Otto Alencar (PSD-BA), Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Nelsinho Trad (PSD-MS), depois seguiu para o gabinete de Wilder Morais (PL-GO), onde também falou com o senador Izalci Lucas (PL-DF).
Na parte da tarde, encontrou o senador Paulo Paim (PT-RS).
Na segunda, o economista visitou os gabinetes dos petistas Beto Faro (PT-PA), líder do partido no Senado, e Teresa Leitão (PT-PE).
Veja vídeo:
Atual diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo é bem aceito mesmo entre nomes da oposição. A maior divergência segue sendo a data de realização da sabatina e posterior apreciação em plenário, em meio à campanha para as eleições municipais.
O governo defende o dia 10 de setembro, ideia rejeitada por Vanderlan, presidente da CAE e responsável por definir a pauta da comissão. Já a alternativa do dia 17 de setembro esbarra na “regra do silêncio” da autoridade monetária, quando há reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do qual o economista faz parte.
Alguns senadores defendem que a sabatina seja feita apenas depois das eleições municipais, que esvaziam a Casa Legislativa devido às campanhas.
