Em audiência, Flordelis revela renda de R$ 100 mil como cantora
Pastora foi encaminhada para o complexo penintenciário de Gericinó, em Bangu, onde ficará em cela comum
atualizado
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A ex-deputada federal Flordelis dos Santos Souza, acusada de ser mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, revelou ter renda média mensal de R$ 100 mil. O valor foi confirmado à Justiça na tarde de sábado (14/8), durante audiência de custódia que manteve a prisão da ex-parlamentar.
Ela é dona da igreja Ministério Flordelis e tem extensa carreira como cantora gospel. Já foi contratada pela gravadora MK Music, do senador Arolde de Oliveira, que faleceu de Covid-19 em 2020.
O contrato, no entanto, foi encerrado após as acusações contra a ex-congressista. Além da renda média mensal de R$ 100 mil, Flordelis disse à Justiça que recebe cinco salários mínimos por sua atuação como pastora. As informações são do jornal Extra.
A pastora foi encaminhada para o complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde ficará em cela comum por não ter segundo grau completo. Na audiência de custódia, Flordelis esteve acompanhada de sua advogada.
A cantora gospel ficará no mesmo presídio em que está sua neta, Rayane dos Santos Oliveira, presa desde agosto de 2020, acusada de envolvimento na morte do pastor Anderson do Carmo.
A ex-deputada foi presa no início da noite de sexta-feira (13/8), em sua casa em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, dois dias após ter seu mandato cassado e perdido a imunidade parlamentar.
Veja abaixo o vídeo do momento de sua prisão
Entenda o caso
A decisão da prisão é da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, responsável pelo processo, que tramita na 3ª Vara Criminal de Niterói. A magistrada também determinou a proibição de contato entre Flordelis e outros réus, todos presos.
Até quarta-feira (11/8), Flordelis tinha imunidade parlamentar e respondia em liberdade, mas com uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, ela teve o mandato cassado pelo plenário da Câmara dos Deputados. Com isso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encaminhou à Justiça o pedido de prisão nesta sexta-feira.
