Em ano de crise, de 2.332 tweets, Weintraub usou “educação” apenas 44 vezes

Envolto em polêmicas, o agora ex-ministro da Educação Abraham Weintraub usou o Twitter para anunciar sua exoneração, nesta quinta-feira (18/06), por ordem do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

A rede social do passarinho se tornou, até o fim da administração da pasta, um dos meios favoritos do ex-ministro para se comunicar com fãs, apoiadores e interessados nos rumos da educação no Brasil.

Depois de muitas discussões acaloradas pela plataforma e de ser acusado de cometer vários erros de português em seus posts, Weintraub adotou, desde o início de 2020, a máxima “Meu Twitter, minhas regras”. A frase é, inclusive, a descrição do seu perfil na rede social.

Por lá, desde então, foram 2.332 posts, segundo análise do (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles. Entre comunicados oficiais, ataques à esquerda e exaltação ao governo Bolsonaro, apenas em 44 publicações apareceu a palavra “educação”.

Exoneração

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado nesta quinta-feira (18/06), por ordem do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). A medida foi tomada pelo chefe do Executivo após o titular da pasta se tornar alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por chamar os ministros da Corte de “vagabundos”.

No vídeo, Weintraub agradece “todo apoio e carinho” que ele e a família estão recebendo das pessoas. “Desta vez, é verdade: sim, estou saindo do MEC. Neste momento não quero discutir os motivos da minha saída do cargo”, emendou, lendo o que chamou de “uma colinha”.

Ele será indicado para assumir uma diretoria do Banco Mundial.