Em aceno a religiosos, Lula lembra do papel deles no crescimento do PT
Presidente Lula participou do ato de filiação da ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, ao PT, nesta terça-feira (2/4)
atualizado
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, nesta terça-feira (2/4), do ato de filiação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao Partido dos Trabalhadores (PT). Durante o discurso, em aceno a um setor da população em que sua popularidade vem caindo, o chefe do Executivo ressaltou a participação de religiosos na formação da sigla.
“Além dos sindicalistas, dos jovens rebeldes e dos intelectuais, a igreja católica teve um papel muito importante [no crescimento do partido]. Não o bispo, ou o papa, mas as comunidades eclesiasticas da Igreja Católica, que se espalhavam nesse país”, afirmou o presidente.
O petista relembrou o processo de expansão do partido: “A qualquer cidade que eu ia que não tinha o PT, tinha uma casa paroquial. E, se tivesse um padre progressista, e tivesse uma comunidade, nós criávamos o PT lá. Foi assim que o PT se transformou no partido mais importante da esquerda da América Latina”, completou Lula.
O evento de filiação da ministra ocorreu no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e teve a presença da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Durante o evento, o presidente também afastou a possibilidade de Anielle deixar o ministério para concorrer às Eleições Municipais de 2024.
A ministra já foi cotada para compor a chapa de Eduardo Paes (PSD) para a prefeitura da capital fluminense. Nesta terça, os dois dividiram o palanque na inauguração do curso de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).
“Tenho certeza que ela não tem nenhuma pretensão de disputar nenhum cargo agora em 2024. Ela quer ser ministra até o último momento. Em 2026, pode dar um ‘mexilico’ nela e ela querer ser candidata a alguma coisa. Então é importante começar a se preparar”, pontuou Lula.