metropoles.com

Em 2016, institutos de pesquisa só erraram quem vai para o 2° turno em duas capitais

Levantamento em conta pesquisas, feitas pelo Ibope e pelo Datafolha, realizadas na semana anterior às eleições

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fábio Vieira/Especial para o Metrópoles
Evento em prol da candidatura de Boulos à Prefeitura de São Paulo
1 de 1 Evento em prol da candidatura de Boulos à Prefeitura de São Paulo - Foto: Fábio Vieira/Especial para o Metrópoles

Os candidatos nas primeiras colocações das pesquisas de intenção de voto, divulgadas nesta semana, podem se animar: em 2016, o Ibope errou o segundo turno das eleições em apenas duas cidades, Porto Velho (RO) e São Luís (MA).

Nos levantamentos divulgados há quatro anos, na semana anterior à disputa para prefeito, o erro médio do Ibope e do Datafolha, os dois maiores institutos de pesquisa do país, estava dentro da margem de erro. O Ibope errou por 3,3 pontos percentuais e o Datafolha por 3,8. O número foi calculado pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.

O gráfico a seguir mostra o erro médio por capital. Quando não há informação é porque o instituto não fez pesquisa na semana anterior à eleição:

A publicação Pindograma acompanha de perto o desempenho dos institutos de pesquisa de opinião, calculando inclusive uma nota para cada um deles. O Ibope está no topo do ranking do site, com a menção A, e o Datafolha na segunda posição, com B+.

O erro percentual médio calculado pelo Pindograma para o Ibope, em todas as suas pesquisas, é de 4,08. Já o Datafolha tem um erro percentual médio de 3,95. (Entenda aqui como a nota é calculada).

O editor-chefe da Pindograma, Daniel Ferreira, alerta que há diversos elementos que influenciam na hora de avaliar se uma pesquisa previu corretamente o resultado de uma eleição. Algo que impacta especialmente nos resultados municipais é a demora do brasileiro em decidir em quem vai votar.

“Se o eleitor deixa para decidir na última hora, ele pode escolher o candidato na frente da urna. Não tem como capturar isso. Precisamos aceitar a incerteza”, ponderou. Para Ferreira, a disputa deste ano tem elementos adicionais de indefinição. “As campanhas estão diferentes, mais virtuais, menos aglomeradas, e os índices de indecisos ainda estão altos nas pesquisas”, acrescentou.

Outro fator importante é a abstenção. “É bem possível que essa taxa seja bem mais alta este ano”, disse. Nesse caso, a culpada é a pandemia de coronavírus, que levou ao adiamento das datas iniciais previstas para a votação e um encurtamento da campanha eleitoral.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?