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Em 13 dias, 35,2 animais foram resgatados por hora, em média, no RS

Grupo monitora toda região no entorno de Porto Alegre. Segundo a Defesa Civil, 12.108 animais foram resgatados até esta sexta

atualizado

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SECOM/Divulgação
Voluntário do GRAD realizando os primeiros cuidados em cão resgatado animais - Metrópoles
1 de 1 Voluntário do GRAD realizando os primeiros cuidados em cão resgatado animais - Metrópoles - Foto: SECOM/Divulgação

O Grupo de Resgate de Animais em Desastres (GRAD), com o Ministério do Meio Ambiente e a Defesa Civil, tem 80 voluntários atuando na linha de frente em busca dos bichos desde 1° de maio, no início das enchentes que afetam o Rio Grande do Sul.

Segundo o levantamento da associação, 11.002 pets foram resgatados entre 5 de maio e a quinta-feira (16/5), com uma em média 32,5 pets por hora. São números bem próximos aos divulgados pela Defesa Civil do RS.

Segundo o órgão, no período de 1° de maio a 17 de maio, 12.108 bichos foram resgatados. Ou seja, uma média 35,5 por hora.

Veja vídeo:

 

Animais em casas e nos telhados

Elisa Ivo Colle, integrante do Grad e médica veterinária, conta que nos primeiros dias a atuação do grupo era feita com os tutores. Eles se encontravam em determinado ponto e juntos buscavam os pets em suas casas.

Entretanto, conforme a água foi subindo, os bichos passaram a se “instalar” nos telhados e aumentou o desafio. “Nessa altura do campeonato, eles estão com muito medo, muito frio e muito ariscos. Então, o resgate tem se tornado cada vez mais difícil”, disse.

Com a dificuldade para se aproximar, os profissionais do grupo tem deixado rações e água nos telhados para que possam se alimentar e hidratar.  “Muitos estão ficando para trás e muitos já ficaram”.

Confira:

 

Apoio das forças de segurança

O apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Civil tem sido de extrema importância para a segurança dos voluntários, já que em alguns bairros só é possível entrar com a escolta dos oficiais.

A médica veterinária ressalta que o trabalho dos voluntários não está apenas no resgate. Consiste também na triagem, a assistência veterinária e os lares temporários.

Durante uma visita da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo federal no estado, a equipe se deparou com animais mortos e boiando, como cavalo, cachorro e um porco durante o trajeto, todo realizado em um barco.

Uma pesquisa feita pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, estima que 275 mil cães e gatos tenham sido impactados pela emergência. Além disso, o estado e a Secom se preocupam com o futuro destino dos animais, já que muitos abrigos foram destruídos e novas instalações adequadas são necessárias.

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