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Eliziane Gama propõe acareação entre hacker e Zambelli na CPI do 8/1

Walter Delgatti, o hacker da Vaza Jato, deu detalhes de sua relação com a deputada do PL durante a CPMI do 8/1

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A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama, durante a aprovação do plano de trabalho da comissão
1 de 1 A relatora da CPMI do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama, durante a aprovação do plano de trabalho da comissão - Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Eliziane Gama, relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos de 8 de janeiro afirmou, após a sessão desta quinta-feira (17/8), que pretende propor uma acareação entre Walter Delgatti Neto, o hacker da Vaza Jato, e a deputada Carla Zambelli (PL).

“Acareação pode ser com o ex-ministro da defesa, com a própria deputada Zambelli, com as pessoas que estavam com o presidente do PL, que são pessoas que foram citadas”, disse Gama. Ela afirmou que vai propor uma sessão deliberativa para a próxima terça-feira (22/8).

Mesmo com o Supremo Tribunal Federal (STF) garantindo a Delgatti o direito de não proferir sequer uma palavra, o “hacker da Vaza Jato” iniciou a CPMI explicando sua relação com Zambelli.

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Walter Delgatti prestou depoimento à CPI do 8 de Janeiro
Delgatti disse que Bolsonaro pediu para que ele assumisse grampo contra Moraes
Bolsonaro ofereceu indulto por manipulação em urna, disse Delgatti
Walter Delgatti depõe na CPMI do 8/1
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Walter Delgatti prestou depoimento à CPI do 8 de Janeiro

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Walter Delgatti depõe na CPMI do 8/1

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“Trabalho com TI, não terminei ainda a faculdade e precisava de internet para poder trabalhar. Nisso, apareceu uma oportunidade com (deputada federal) Carla Zambelli de um encontro com o (ex-presidente Jair) Bolsonaro. Eu estava desamparado, sem emprego e ofereceram um emprego a mim”, afirmou.

Delgatti também revelou como conheceu a parlamentar: “Eu estava na cidade de Ribeirão Preto [SP]. Vi a deputada e pedi para tirar uma foto. Conversando, ela passou o celular dela, anotou o meu, e ela me chamou no WhatsApp”.

“Posteriormente, ela disse que havia uma oportunidade de emprego para mim. Estive em Brasília, falei com o presidente e, logo em seguida, fiquei em Brasília. Vim trabalhar na parte de redes sociais do gabinete dela, nas redes dela. Ela me enviou a senha do site, das redes sociais, mas, logo em seguida, uma decisão do [ministro do STF Alexandre de] Moraes limitou as redes sociais dela”, contou.

Ele contou que recebia cerca de R$ 3 mil para esse trabalho.

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